Casos de afogamento dobram este ano no Tocantins e mês de julho termina com 10 mortes

Ingerir bebida alcoólica e entrar na água são as principais causas dos afogamentos; a maior parte dos acidentes ocorreram em locais não demarcados para banho e onde não havia presença de guarda-vidas

Afogamentos foram registrados em várias praias do Tocantins
Descrição: Afogamentos foram registrados em várias praias do Tocantins Crédito: Ascom CBMTO

Neste ano o número de mortes por afogamentos nas praias do Tocantins, em julho, dobrou se comparado ao mesmo período do ano anterior. Durante a Operação Temporada de Praias 2017, os bombeiros registraram 10 afogamentos, contra cinco do ano anterior.  Os afogamentos aconteceram principalmente em áreas não demarcadas para banho e onde não havia presença de bombeiros militares ou de guarda-vidas civis.

 

No primeiro fim de semana duas pessoas morreram afogadas, uma em São Miguel e outra em Palmeirante. No segundo, foi registrado um afogamento seguido de morte em Tupiratins. Já no terceiro, três pessoas vieram a óbito, uma em Miracema, e outras duas em Tupirama. No quarto final de semana foram três afogamentos, sendo um em Ipueiras, um em Garimpinho, distrito de Araguaína, e outro no Rally das Águas. No quinto e último, uma pessoa veio a óbito por afogamento na praia do Funil.

 

“Nós lamentamos a quantidade de pessoas que vieram a óbito nesta temporada, sabemos que as famílias que perderam seus entes queridos terão que passar por um longo processo de reestruturação e luto. Por isso, mais uma vez ressaltamos a importância de não ingerir bebida alcoólica e entrar na água, uma vez que esta é uma das principais causas de afogamento. Algumas praias vão ser frequentadas até o fim do período de estiagem, por isso vale à pena tomar cuidado para que esse número não se torne ainda maior”, destacou o comandante operacional do CBMTO, coronel Carlos Eduardo Farias.

 

Segundo dados do Corpo de Bombeiros do Tocantins, foram atendidas 16 praias, três Rallys, empregados 219 Guarda Vidas do CBMTO para atender um público de 197 mil pessoas, realizadas 34 mil prevenções/orientações, 36 atendimentos pré-hospitalares e cinco salvamentos aquáticos. Dos 10 afogamentos seguidos de morte, somente um ocorreu onde havia a presença de guarda-vidas bombeiro militar, durante o Rally das Águas, em Itacajá.

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