Na manhã desta terça-feira, 13, novos casos de assédio moral no Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins vieram à tona quando diversos relatos ocorridos na Companhia de Araguatins foram levados a conhecimento da Comissão de Direito Militar da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Tocantins (OAB-TO) e ao Ministério Público Estadual (MPE). A denúncia foi feita por bombeiros e pela Federação das Associações de Praças Militares do Tocantins (Faspra-TO).
São relatos de contribuição compulsória para despesas do Quartel, pagamento de conserto de viaturas por desgaste natural, ameaças de redução de notas avaliativas, pagamento de cortinas e ventiladores, ausência de folga semanal, caracterizando abuso de autoridade e assédio moral.
A OAB notificou o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, Coronel Reginaldo Leandro da Silva. “Notificamos a fim de que proceda a averiguação das condutas relatadas e notifique a comissão sobre as medidas realizadas, sob pena de omissão e conivência”, escreve o presidente da Comissão de Direito Militar, Indiano Soares e Souza.
A Faspra-TO também enviou os relatos ao MPE-TO, ao promotor de justiça Fábio Lang. “Solicitamos a instauração de procedimento preliminar administrativo, com vistas à expedição de notificações e requisições para a investigação dos fatos considerados gravíssimos pela federação”, enfatizou o presidente da Faspra-TO, João Victor Moreira de Freitas.
Corporação irá investigar
O Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins (CBMTO) confirmou ao T1 Notícias que recebeu uma notificação a respeito desse assunto, na última sexta-feira, 9 e esclarece que está tomando todas as providências necessárias para a apuração da denúncia, por meio da Corregedoria da instituição.
"Nesse sentido, reiteramos o compromisso da corporação em servir a sociedade e zelar pela dignidade de todos os seus membros", afirmam.
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