Políticos de Augustinópolis estão em pé de guerra desde esta segunda-feira, 10, quando os vereadores suplentes que assumiram o comando do Legislativo cassaram, mais uma vez, o mandato de Júlio Oliveira (PRB). A cidade acordou nesta terça-feira, 12, tendo que conviver com mais um capítulo de uma novela que se arrasta há mais de dois anos.
O vice-prefeito Vanderlei Arruda (PV) foi empossado prefeito, mas está impedido de adentrar o prédio da prefeitura, porque o prefeito cassado não admite entregar o cargo. Até às 10h40 desta terça, o novo prefeito ainda aguardava o reforço policial para garantir a segurança na prefeitura.
Após ser empossado pelo presidente da Câmara, vereador Cícero Moutinho, a primeira ação de Arruda foi pedir o bloqueio das contas bancárias do município, para evitar qualquer tipo de pagamento, até que ele faça a nomeação de sua equipe. De posse da ata de posse, o prefeito decidiu suspender as assinaturas de antigos gestores para ter tempo de nomear equipe e para “evitar maiores prejuízos à municipalidade”.
"Tão logo nomeados os novos secretários e os cadastro atualizados pelo banco, os compromissos serão cumpridos", sustentou Arruda
Júlio diz que continua prefeito
Após ser novamente cassado pela Câmara Municipal, na nesta segunda, 10, o prefeito Júlio Oliveira, divulgou nota afirmando que continua prefeito, que o ato de cassação foi totalmente ilegal e que a ação do vice-prefeito Vanderlei Arruda (PV).
“Estranhamente, o presidente da Casa de Leis e o vice-prefeito munido de uma suposta ata de cassação, procuraram a Agência do Banco do Brasil e bloqueou a conta da prefeitura na referida Instituição financeira”, disse Júlio, e nota encaminhada à imprensa.
“Sem uma ordem judicial e sem um julgamento, assim ferindo todo processo legal, esse ato prejudicou vários servidores do município e fornecedores que ficarão sem receber seus vencimentos, inclusive sem saber quando mesmo é que irão receber. Um ato totalmente ilegal”, acrescentou prefeito cassado.
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