Cerveja tocantinense será produzida em Porto e vendida em toda a América do Sul

Serão produzidos 1 milhão de litros por mês, oferecendo 70 empregos diretos e cerca de 320 indiretos

Eduardo Godinho quer produzir 1 milhão de litros/mês de cerveja
Descrição: Eduardo Godinho quer produzir 1 milhão de litros/mês de cerveja Crédito: Emerson Silva

Está previsto para o próximo mês de julho o início das atividades da Cervejaria Serra do Carmo, um projeto ambicioso que pretende levar a marca tocantinense para toda a América do Sul. “Vamos produzir 1 milhão de litros por mês, oferecer 70 empregos diretos e cerca de 320 indiretos”, comemora o presidente da empresa, Eduardo Godinho.

 

Médico radicado há 12 anos em Palmas, Godinho explica que a fábrica foi erguida no Distrito Industrial de Porto Nacional e o maquinário será instalado nos próximos dias. “Seremos a segunda cervejaria da região Norte e a maior cervejaria do Brasil em produção, lembrando que a segunda maior produz 260 mil litros/mês”, comemora o empreendedor, enfatizando que este é o resultado de um planejamento de três anos que chega agora a sua última etapa antes de entrar em funcionamento.

 

Para alcançar o mercado internacional, Eduardo Godinho aposta na qualidade do produto. “Teremos uma cerveja puro malte de extrema qualidade, desenvolvida pelo mestre cervejeiro Jamal Awadallak, que traz em seu currículo mais de 50 prêmios internacionais”, enfatiza.

 

O médico empreendedor assinou Termo de Acordo de Regime Especial (TARE) com o Estado, garantindo benefícios fiscais. O retorno será na forma de geração de impostos a partir do volume de negócios, bem como o fomento a qualificação profissional.

 

O empreendedor esteve com o presidente da Agência de Desenvolvimento Turístico, Cultura e Economia Solidária (Adetuc), Tom Lyra, que conheceu a cerca de um ano, para agradecer sua contribuição junto a empresas chinesas que firmaram apoio à cervejaria. “É importante valorizar iniciativas como esta. Teremos uma marca tocantinense de cerveja conhecida internacionalmente, que será opção de consumo turístico, além de ganharmos com a ampliação do leque de produção do Estado, que tem seu foco principal em produtos como a carne e a soja”, pontua Lyra.

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