Foragido da Justiça desde que a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Código Reverso, em março deste ano, Air Otávio Cândido Neto se apresentou no final da manhã desta segunda-feira, 20, na sede da PF em Palmas, acompanhado de dois advogados.
O delegado ouviu o suspeito e deu encaminhamento para a Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas. Air Otávio estava foragido desde que a PF desmantelou uma quadrilha de hackeres, grupo a qual ele é suspeito de encabeçar, que desviou R$10 milhões de contas bancárias via transações fraudulentas. Um mandado de prisão preventiva estava aberto contra ele.
O delegado não quis dar mais detalhes sobre a prisão de Air Otávio. O que se sabe é que ele era um dos “cabeças” da quadrilha, morava em Palmas e ostentava carros de luxo e imóveis de alto padrão.
À época da investigação, a Polícia informou que a quadrilha utilizava empresas de fachada para movimentar e ocultar valores obtidos por meio da atividade criminosa, tendo investido, inclusive, em moedas virtuais como a bitcoin, realizando lavagem de dinheiro.
A quadrilha contaminava os computadores das vítimas com arquivos maliciosos que permitiam acesso remoto de seus computadores. Após pegarem a senha de acesso ao internet banking da vítima, a quadrilha realizava pagamentos de boletos diversos e recebia valores em espécie.
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