Com apenas 10% da visão, Leda busca ajuda para iniciar tratamento em Goiânia

Luda Galvão precisa arrecadar dinheiro para as passagens de ida e volta, consultas e exames no Instituto Panamericano da Visão, em Goiânia. Ela já perdeu 90% da visão.

A história da tocantinense Lêda Galvão, que perambulou por meses com sangramentos variados, buscando ajuda na rede de saúde pública do Tocantins, sem diagnóstico correto, ganha novamente contornos dramáticos com a perda de 90% da visão por parte da paciente, que encontrou atendimento adequado e chegou ao diagnóstico definitivo de lúpus, há cerca de dois meses, em outro Estado. 

 

Com o tratamento do lúpus em andamento, ela busca agora iniciar o tratamento que pode reverter a cegueira. Após consultas com oftalmologistas no Tocantins, ela foi encaminhada para um neuroftamalogista, profissional disponível em Goiânia e em São Paulo. Para o tratamento em Goiânia, local mais próximo, Leda recebeu a indicação do Instituto Panamericano da Visão, um dos mais conceituados do país.

 

Com diagnóstico de Lúpus, Leda Galvão busca recursos para manter tratamento

 

Sem nenhuma condição de trabalhar e precisando do dinheiro para as passagens de ida e volta a Goiânia, consultas e exames, Leda tem se mobilizado como pode, fazendo rifas e galinhadas. No entanto, ela contou ao T1 Notícias que até isso está difícil. “A gente estava tentando fazer essa galinhada no dia 7, domingo agora, mas eu nem sei se vai dar certo. Estou muito mal, não consigo organizar e correr atrás das coisas. É tanta dor em cima do olho, tanta dor de cabeça que eu perco a noção das coisas, me perco até dentro de casa. Tem hora que eu fico meio bobó”, relatou.

 

Aos 26 anos de idade, Leda já perdeu 90% da visão, enxerga apenas vultos. “Eu perdi totalmente a noção de cores. Pra mim tudo é cinza, esfumaçado, não consigo ver mais nada nítido”.

 

Tratamento do lúpus

O tratamento iniciado após o resultado dos exames feitos no Piauí está seguindo bem, conforme contou Leda. “Agora estou tomando os medicamentos certos, encontrei uma reumatologista aqui que deu atenção para o meu caso. Difícil era descobrir o que eu tinha. Eu sei que a doença podia ter me matado, fico feliz por ter descoberto, mas ficar cega é muito ruim”, lamenta.

 

Leda deve repetir alguns exames periodicamente para acompanhar a doença, em caso de alteração ela deve voltar a Teresina para novas consultas.

 

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O T1 Notícias tem acompanhado o caso de Leda Galvão e, através das reportagens do Portal, ela conseguiu arrecadar dinheiro para os exames que teve que fazer em Teresina, no Piauí, onde finalmente recebeu o diagnóstico preciso da doença que a fazia sangrar pelos olhos, nariz, boca e ouvidos. Mais uma vez disponibilizamos a conta bancária pela qual ela recebe doações financeiras. Aqueles que puderem ajudar com qualquer quantia devem fazer o depósito diretamente na conta do Banco do Brasil.

 

Ajude Leda a recuperar a visão

Banco do Brasil

Conta Corrente 13.336-1; Agência 1595-4

Em nome de Selio Pereira Galvão.

 

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