Com contratos pendentes, auxiliares de serviços gerais trabalham sem receber

Funcionários contratados para limpeza de Secretarias e órgãos do Governo estão desde janeiro sem salário. Secad afirmou que situação será resolvida quando documentação estiver completa.

Funcionários estão trabalhando sem receber
Descrição: Funcionários estão trabalhando sem receber Crédito: Bonifácio/T1Notícias

Funcionários do Estado contratados em regime temporário para o cargo de auxiliar de serviços gerais estão trabalhando desde janeiro sem receber. A situação de muitos desses servidores já é crítica, conforme relatos feitos ao T1 Notícias. Alguns estão vivendo de ajuda de familiares e vizinhos.

 

Indignados, servidores de outros cargos que trabalham nas mesmas secretarias que os auxiliares de serviços gerais criticaram as contratações do Governo do Estado com data retroativa a janeiro, enquanto outros estariam trabalhando sem receber nem mesmo os vales transporte. 

 

Procurada pelo Portal a Secretaria da Administração (Secad) informou que essas pessoas estão sendo incluídas na folha de pagamento conforme a documentação exigida para o novo contrato esteja completa. O contrato desses profissionais encerrou no fim do ano passado e agora é necessário fazer um novo contrato, exigindo uma série de documentos.

 

Enquanto os novos contratos são firmados, os funcionários estão trabalhando na limpeza de secretarias e outros órgãos do governo sem receber.

 

A Secad não deu uma previsão de quando a situação desses servidores estará completamente regularizada. Porém, os servidores cuja documentação está regular e cujos contratos já foram concretizados já foram incluídos na folha de pagamento e vão receber os valores retroativos a todos os dias trabalhados desde o começo do ano, conforme afirmou a Secretaria.

 

O T1 Notícias questionou a quantidade de servidores que estariam nessas condições, mas a Secad disse não ter esses números. Questionada também sobre o valor total devido, a pasta não respondeu.

 

A Secretaria pontuou que os contratos dependem de autorização do Governo e que o salário para o cargo de serviços gerais é de R$ 788, salário mínimo.

 

 

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