Com equipamento novo, Hospital Dona Regina volta a realizar Teste de Orelhinha

Após ficar um período sem realizar o teste devido um equipamento quebrado, o HDR está trabalhando com agenda dupla para regularizar o atendimento

Teste da orelhinha
Descrição: Teste da orelhinha Crédito: Josy Karla

A Secretaria da Saúde adquiriu equipamento de ponta e retomou os Testes de Orelhinha no Hospital Dona Regina (HDR), que estão sendo realizados desde o dia 13 deste mês com agenda dupla para regularização do atendimento.  O hospital ficou alguns meses sem realizar o teste devido à máquina que faz o procedimento ter quebrado.

 

A diretora geral do Hospital Dona Regina, Débora Petry, explica que para normalizar o atendimento, a equipe de fonoaudiologia já está realizando o procedimento em recém-nascidos e em crianças que aguardavam a retomada dos testes, interrompidos em função de uma pane irreversível no aparelho de triagem auditiva.

 

Segundo a diretora, para que a normalização do atendimento ocorra o mais rápido possível, o Hospital está providenciando uma escala paralela de profissionais com o objetivo de acabar com a espera de pacientes.

 

Ela adianta que os bebês que ainda não haviam feito os testes e estão retornando ao Hospital para acompanhamento de rotina, já estão sendo atendidos. A diretora orienta que,  para receber o atendimento, os pais das  crianças nascidas no HDR, de 13 de junho a  13 de outubro, devem comparecer ao Hospital, munidos do cartão de vacinação do bebê e solicitar o teste.

 

O Exame

 

De acordo com a coordenadora de fonoaudiologia do HDR, Luciana Soares, o equipamento adquirido pela Ses é o melhor em triagem auditiva existente no mercado. O aparelho de emissões otoacústicas produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno. O teste dura cerca de 15 minutos, é indolor e é feito enquanto o bebê está dormindo.

 

O Ministério da Saúde preconiza que o exame deve ser feito em recém-nascidos antes da alta hospitalar, porém, pode ser feito após esse período, pois, “sua função não é diagnosticar e sim detectar, de forma precoce, uma possível perda auditiva”, explica a fonoaudióloga.

 

O procedimento pode ser realizado em duas fases: teste e reteste, que é feito apenas em caso de registro de falhas auditivas no primeiro teste. “Caso o reteste confirme a falha, a criança é encaminhada para o Centro Estadual de Reabilitação – Cer para investigação e acompanhamento de especialistas”, finaliza Luciana. 

 

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