Foi autorizado nesta terça-feira, 6 de maio, o início das obras do Hospital da Mulher e Maternidade Estadual – projetado para ser referência no atendimento feminino e neonatal da Região Norte. Orçada inicialmente em R$ 299 milhões, a construção será na Quadra 1.301 Sul, na capital, e prevê ampliação de leitos já existentes e de UTI adulto para atender mães que hoje precisam ser encaminhadas ao HGP. A solenidade de assinatura teve a presença do governador Wanderlei Barbosa, do senador Eduardo Gomes, do presidente da Assembleia Amélio Cayres, do prefeito Eduardo Siqueira Campos, do titular da Saúde, Carlos Felinto, do presidente da Opy Health (empresa responsável pela obra), Mateus Renault, além de outras autoridades e comunidade local.
Ainda na cerimônia, Wanderlei recebeu de Eduardo Siqueira a concessão da licença municipal para a instalação do complexo hospitalar e firmou compromisso para uma futura parceria com a prefeitura sobre o prédio do atual Hospital e Maternidade Dona Regina. “Assim que o hospital estiver pronto, vamos transferir para esta nova estrutura o Hospital e Maternidade Dona Regina. Desta forma, quanto ao então antigo prédio, localizado na região Norte, firmamos o compromisso de doar à prefeitura para ser um hospital municipal”, anunciou o governador, ao comentar também que a sugestão foi do senador Eduardo Gomes
A estrutura do novo hospital-maternidade será viabilizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) com a Opy Health, que estará à frente da construção, gestão e operação do lugar. A licitação para firmar a parceria foi realizada na Bolsa de Valores B3, em São Paulo/SP, em agosto do ano passado (2024), e o contrato firmado em 10 de fevereiro deste ano. O convênio diz ainda que a empresa vencedora será responsável também pela aquisição e instalação de equipamentos, além de manutenção da própria unidade hospitalar por 30 anos. A gestão clínica e das equipes profissionais da saúde permanece a cargo do Estado.
De acordo com o executivo estadual, a previsão é que as obras comecem ainda neste primeiro semestre e que terminem em um prazo de 18 meses. O hospital oferecerá serviços completos de ginecologia, obstetrícia e atenção neonatal. O projeto de PPP integra um trabalho conjunto coordenado pela Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos (SPI/TO), com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (SES/TO), da Companhia Imobiliária de Participações, Investimentos e Parcerias (Tocantins Parcerias) e da Fundação Ezute.
Conheça a estrutura
A nova unidade hospitalar, que substituirá o atual Hospital e Maternidade Dona Regina (HMDR), será construída em um terreno de 25 mil m² e contará com 210 leitos e 20 vagas na nova Casa Gestante, Bebê e Puérpera. Destaque para a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) obstétrica-ginecológica, ampliação dos leitos de UTI Neonatal e um heliponto, que facilitará o transporte de emergência.
Além do aumento da capacidade de leitos, o projeto prevê a ampliação e a otimização de programas que já são referência no Hospital e Maternidade Dona Regina, a exemplo do Banco de Leite Humano e do Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis).
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