O dia é o da mentira, mas a informação é verdadeira. Você sabia que a OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) foi instituída em 1º de abril 1989? No dia 15 de dezembro de 1988 a OAB-GO aprovou a criação da subseção de Miracema do Norte, embrião do no novo Estado do Tocantins e, posteriormente, o começo da criação da OAB-TO. Na sessão daquele dia os advogados Coriolano Santos Marinho, Antônio Luiz Coêlho e Augusto de Souza Pinheiro (já falecido) passaram a comandar a OAB de Miracema e, logo depois, a Seccional da OAB-TO.
Naquela sessão, Coriolano, que em abril seria o primeiro presidente da OAB-TO, disse as seguintes frases: “A Seccional da OAB do Estado do Tocantins erguerá sua voz e assumirá posição de vanguarda no combate a corrupção. A Seccional Tocantins lutará pela criação de um Poder Judiciário sadio e moderno”.
Muita coisa passou nestas quase três décadas depois. Ao longo dos anos a OAB-TO não parou de crescer. Em 2015 e 2016, o salto passou a ser exponencial. A OAB-TO teve mais de 1.300 novos advogados inscritos nestes dois anos, ou seja, mais de 650 por ano.
Mulheres
Atualmente, a OAB tem 8 mil inscritos, sendo 57% homens e 43% mulheres. A participação feminina não para de crescer. Na gestão, a participação feminina, que nos primórdios era muito pequena, hoje é enorme, com quase de 60% do Conselho Seccional Pleno titular sendo do sexo feminino. “Menos mal que as cotas de gênero estão garantidas”, brinca o atual presidente da OAB-TO, Walter Ohofugi. Pelos dados oficiais disponíveis, a presença feminina na gestão da OAB-TO é disparada a maior de sua história e, provavelmente, seja a maior da história de todas as Seccionais de OAB do Brasil.
Ohofugi ressalta que o objetivo da atual administração é fortalecer, ainda mais, a defesa do exercício da advocacia e ampliar a luta em prol da sociedade.
Hoje, 28 anos depois, a OAB-TO tem mais de 50 comissões temáticas, sendo várias delas muito atuantes. Em 2016, a entidade, ao mesmo tempo em que fortaleceu a defesa das prerrogativas da advocacia contratando profissionais para a Procuradoria, protagonizou lutas em prol do combate ao caixa 2 eleitoral, da diversidade e igualdade de gênero, contra o aumento de tributos e vários outros assuntos. “A OAB tem que ser boa para advocacia e para a sociedade. Nosso trabalho, como queriam os fundadores da OAB-TO, tem que se pautar nisso sempre”, frisa Ohofugi.
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