Os servidores da Defensoria Pública que deflagraram greve ontem, 24, fizeram uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, 25.
Usando nariz de palhaço e vestidos de preto os servidores buscavam chamar a atenção da população para as reinvindicações da categoria, conforme explicou o presidente do Sindicato dos Servidores da Defensoria Pública do Estado do Tocantins (Sisdep-TO), Bruno Labre.
Segundo o presidente do Sisdep, a principal reinvindicação deles é quanto ao salário, “o menor de todos os servidores da área do judiciário no Estado”. Eles pedem “melhoria no vencimentos”, ou seja, aumento do salário. “Nosso salário é o mais defasado”, pontuou Labre.
O presidente do sindicato destacou que a categoria tem orçamento próprio e autonomia na Defensoria, mas que explicou que os servidores pertencem ao quadro auxiliar da DPE e que, portanto, para que haja um aumento salarial é preciso que o governador envie um Projeto de Lei à AL.
“Viemos a Assembleia e também ao Palácio[Araguaia] tentar uma audiência com o governador, mas até agora não conseguimos nada”, disse Bruno Labre. Segundo ele a própria categoria elaborou um projeto que já passou pelas mãos do secretário Lúcio Mascarenhas, do governador Siqueira Campos e também do chefe da Casa Civil.
“Nosso projeto é viável, não vemos entraves ao envio e aprovação do nosso PL”, afirmou o presidente do Sisdep ao ressaltar que mais de 30% dos serviços da Defensoria estão mantidos, atendendo o princípio da continuidade.
Bruno de Labre disse que a greve é por tempo indeterminado, “mas esperamos que não dure muito tempo”.
(Atualizada às 15h28)
Comentários (0)