Pelo menos três candidatos teriam passado mal e tiveram de ser atendidos pelo Corpo de Bombeiros, durante a realização dos Testes de Aptidão Física (TAF), segunda fase do Concurso da Polícia Militar, realizado no domingo na Escola de Tempo Integral Luiz Campelo.
O Corpo de Bombeiros confirmou que um dos candidatos que passou que mal teve de ser encaminhado ao Hospital Público Geral de Palmas (HGPP). Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, durante a realização dos testes uma unidade do Fundo de Assistência aos Militares (FAM) e outra do Corpo de Bombeiros, permanecem o tempo todo à disposição dos candidatos. As causas dos incidentes não foram reveladas pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com o candidato Tiago Coelho, as provas realizadas no período da tarde, colocam em risco a saúde dos candidatos e provocam uma concorrência desigual entre os candidatos. “Imaginem o desempenho de um candidato que faz o teste de aptidão física às 7 horas da manhã e de outro que faz o teste às 15 horas?”, questiona o candidato.
De acordo com Tiago, “da mesma forma que a organização do concurso realizou a primeira fase no mesmo horário para todos os candidatos, dando igualdade de condições, também poderia proceder da mesma maneira no teste de aptidão física”, argumentou.
Na semana passada o advogado Fabrício Alves Rodrigues entrou com um pedido de liminar para impedir que os candidatos fossem submetidos aos mesmos testes em horários diferentes.
O pedido de urgência da liminar foi negado tento em primeira quanto em segunda instância. De acordo com Fabrício Alves Rodrigues ficou evidenciada a desigualdade de condições para obtenção de êxito na avaliação de resistência física. “O candidato que é submetido, por exemplo, a prova de corrida de dois mil metros pelo horário de 7 horas da manhã terá resultado mais eficaz do que aquele que realizará o ato às 14 horas, por fatores climáticos” sustentou.
O advogado aguarda para as próximas horas, o julgamento do mérito da ação contra as provas do concurso.
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