Com um investimento de R$ 299 mi, Estado terá novo Hospital da Mulher e Maternidade

Contrato será de 30 anos e empresa vencedora será responsável pela construção, manutenção e gestão administrativa; corpo clínico continuará sob responsabilidade do Governo, com atendimento pelo SUS

Crédito: Antonio Gonçalves/Governo do Tocantins

O Governo do Tocantins realizou nesta terça-feira, 13, na bolsa de valores B3, em São Paulo, o leilão da Parceria Público-Privada (PPP) para a construção e operação do novo Hospital da Mulher e Maternidade Estadual, que será erguido em Palmas. A nova unidade substituirá o Hospital e Maternidade Dona Regina, com foco em modernização e ampliação dos serviços de saúde para atendimento integral à mulher nas áreas de ginecologia, obstetrícia e neonatal. A empresa Opy Healthcare Gestão de Ativos e Investimentos SA apresentou a melhor proposta e, após a análise da documentação, poderá assumir o projeto.

 

O governador Wanderlei Barbosa anunciou o lance vitorioso e destacou o momento como histórico para o Tocantins. "Com esta PPP, estamos dando um grande passo para transformar a saúde pública do Estado, oferecendo a qualidade que as mulheres e os recém-nascidos merecem", afirmou. A nova unidade contará com 210 leitos, UTI Neonatal, UTI Obstétrica e Ginecológica, além de uma Casa Gestante, Bebê e Puérpera, e um heliponto para emergências.

 

O projeto, coordenado pela Secretaria de Estado de Parcerias e Investimentos em colaboração com a Secretaria de Estado da Saúde, é a primeira PPP na área da saúde do Estado e prevê um investimento de cerca de R$ 299 milhões. O contrato, com duração de 30 anos, estabelece que a empresa vencedora será responsável pela construção, manutenção e gestão administrativa do hospital, enquanto o corpo clínico continuará sob responsabilidade do Governo do Tocantins, com atendimento 100% gratuito pelo SUS.

 

O contrato entre o Governo do Tocantins e a Opy Healthcare deve ser assinado ainda este ano, com previsão de entrega da obra em 24 meses. O pagamento à empresa só será iniciado após a completa operação do hospital, garantindo que a nova unidade esteja plenamente equipada e funcional antes da inauguração.

 

 

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