Comando descarta convocar excedentes da PM: contrato com Consulplan está extinto

O Comando Geral da PM descartou convocar os candidatos eliminados da PM e comunicou que o contrato com a Consulplan foi extinto. Após cobranças sobre o certame, PM diz que os aptos já foram chamados.

Comandante-geral da PM, Coronel Glauber
Descrição: Comandante-geral da PM, Coronel Glauber Crédito: Bonifácio/T1Notícias

O Quartel do Comando Geral (QCG) descartou a possibilidade de convocar os excedentes do concurso da Polícia Militar (PM) e comunicou que já extinguiu o contrato com a empresa organizadora do concurso, a Consulplan. A resposta veio após questionamentos do Portal T1 Notícias sobre a possibilidade da continuidade do concurso. 

 

Após manifestação em tom de cobrança por parte dos excedentes do concurso, que são candidatos que afirmam ter pontuado o mínimo para serem chamados, o Comando Geral da PM afirma que eles “estão automaticamente eliminados, uma vez que não atingiram a classificação mínima preconizada em Edital”.

 

O Comando Geral deixa claro, em nota, que todos os candidatos aptos a assumirem os cargos já foram convocados, “não havendo, assim, qualquer possibilidade de novas nomeações”. Lembra que o concurso da PM, realizado em 2013, abriu vagas para 300 e que estes já foram convocados.

 

A PM pontua que “por um quantitativo de candidatos terem sido aprovados em todas as etapas do concurso, outros 120 (cento e vinte) candidatos foram chamados”. O que totalizou 420 nomeações de novos soldados.

 

O Comando da PM também ratifica que apesar de o concurso ter validade até 2016, o edital não prevê cadastro de reserva e que, tendo em vista que todas as etapas do concurso com a Consuplan já foram concluídas, o contrato entre a mesma e o Estado do Tocantins já foi extinto. 

 

A PM ainda esclareceu que o contrato com a Consulplan foi extinto automaticamente no ano passado, dado o fim da realização de todas as etapas do concurso e que não considera a existência de 'excedentes' no concurso da PM. Segundo a corporação, os excedentes eram considerados aqueles que foram chamados além dos 300 para correção da prova discursiva e o Teste de Aptidão Física (TAF), ou seja, três vezes o número de vagas. O restante, quem não teve a prova de redação corrigida, segundo a PM são considerados eliminados. 

 

A chefe da comunicação da Polícia Militar, major Lourdes Cristina Coleho Rodrigues, reforçou que por questões jurídicas não há condições desses candidatos serem chamados. Ela lembrou que a extinção do contrato se deu ainda no ano passado e que não se trata de uma decisão unilateral do atual Comando da PM.

 

Leia a nota do Comando da PM na íntegra

Quanto a questionamentos de candidatos feitos sobre o concurso da Polícia Militar do Tocantins (CFSD), realizado em 2013, a Assessoria de Comunicação da Corporação esclarece que:

- Todos os candidatos aptos a assumirem o cargo já foram convocados. Não havendo, assim, qualquer possibilidade de novas nomeações;

- Conforme o Edital do Concurso (001/CFSD -2013), a PMTO abriu vagas para 300 (trezentos) pretensos candidatos ao cargo de Soldado. Estes já foram devidamente convocados;

- Mesmo assim, e por um quantitativo de candidatos terem sido aprovados em todas as etapas do concurso, outros 120 (cento e vinte) candidatos foram chamados. Totalizando a convocação de 420 (quatrocentos e vinte) candidatos aptos ao cargo;

- Os candidatos, que ora questionam o certame, estão automaticamente eliminados, uma vez que não atingiram a classificação mínima preconizada em Edital;

- O Edital, embora cite a validade do certame até o ano de 2016, não prevê Cadastro de Reserva;

- Todas as etapas do certame, realizado pela Consulplan, já foram devidamente concluídas. Portanto, o contrato firmado entre a empresa e a Polícia Militar já foi extinto.

 

 

Atualizada às 10h54.

 

 

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