Concurso da PM segue sem finalização e candidatos cobram respostas

Mais de cinco meses se passaram após a realização das provas e o concurso da PM-TO continua parado por força de decisão judicial.

Concurso da PM continua suspenso
Descrição: Concurso da PM continua suspenso Crédito: Divulgação

O concurso da Polícia Militar do Tocantins, cujas provas foram realizadas em março de 2018, continua suspenso e sem previsão para ser finalizado. Candidatos que entraram em contato com o Portal cobram respostas do poder público.

 

Ao T1, a Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC - NORTE) de Araguaína, informou que o inquérito que apura possíveis fraudes cometidas no concurso da PM continua em andamento, sendo que o delegado responsável pelo caso aguarda a finalização de alguns laudos periciais e que se encontram em fase de elaboração. “Tão logo fiquem prontos, serão anexados ao inquérito a fim de que o mesmo seja enviado ao Ministério Público”, informa.


A PM declarou, por meio da Comissão do Concurso, que o certame continua suspenso temporariamente por decisão judicial e decisão administrativa do Tribunal de Contas do Estado. Sobre as tentativas de fraude no concurso, "somente ao final das investigações será possível apontar direcionamentos”, diz em nota.

 

Para a Polícia Militar, “o déficit de efetivo reflete diretamente na sensação de segurança da população. A PM continua diuturnamente trabalhando, inclusive garantindo reduções de índices criminais em várias cidades, mas sente a sensação de segurança diminuída, por parte da população, que aguarda a retomada do concurso”.

 

Para os candidatos, “milhares de famílias aguardam uma resposta de mais um concurso que será usado politicamente. Todos perdem”, diz uma das fontes ouvidas pelo T1.

 

Entenda

 

O concurso para mais de 1.000 vagas na PM-TO, para soldados e oficiais, foi suspenso por determinação da Justiça e administrativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

 

O certame também foi alvo da Operação Ateleia, que investigou fraude durante as provas e prendeu 13 pessoas envolvidas no esquema. Na última movimentação, o Ministério Público do Estado (MPE) emitiu Recomendação para que o atual governador, Mauro Carlesse, não desse continuidade ao certame e destacou as investigações em curso, que se comprovarem fraude, podem anular o concurso.

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