O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Jaizon Veras Barbosa, assegurou nesta terça-feira, 28, que o concurso da incorporação será realizado tão logo os inscritos no certame de 2018, que foi suspenso, sejam ressarcidos dos valores pagos na inscrição. Ele disse que está aguardando da empresa que participou do concurso que foi suspenso a lista dos candidatos inscritos.
“Estamos em fase de contratação da empresa que será responsável pelas três primeiras etapas do certame, inclusive, já fizemos o termo de referência”, garantiu o comandante, em entrevista à imprensa após o balanço dos índice de violência e criminalidade no auditório da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP)
Não há prazo definido para o anúncio da organizadora contratada. Assim que a empresa for definida, o próximo passo será a formalização do contrato para execução dos detalhes técnicos do certame, que oferecerá 1.000 vagas para soldado. A comissão organizadora do concurso já foi constituída e ficará responsável por acompanhar todos os trâmites relacionados ao certame. Entre as principais atribuições, está a elaboração do projeto básico e a contração da banca organizadora.
O novo certame foi autorizado logo depois que o último edital, lançado em 2018, mas que foi cancelado. Em 28 de janeiro de 2019, cerca de um ano depois da publicação da abertura do edital, o Ministério Público recomendou a anulação do concurso.
No último edital, ao término do curso de formação, os soldados fariam jus a salário de R$ 4.455,46. Além da escolaridade, outros requisitos imprescindíveis para participar do certame são: idade entre 18 e 32 anos e estatura mínima de 1,60m, se do sexo feminino, e 1,63m, se do sexo masculino.
Ao contrário do último edital, que determinava no máximo 30 anos, o deste ano estipula como idade-limite 32 anos.
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