Conselho aprova isenções fiscais para empresas, que devem investir R$ 4,6 bilhões

Reunião do CDE-TO aconteceu no gabinete da Sics na Agrotins; foram beneficiadas empresa de calcário e mineração; elas devem gerar 237 empregos;

Crédito: Márcia Oliveira/Governo do Tocantins

O Conselho de Desenvolvimento Econômico do Tocantins (CDE-TO) aprovou nesta quarta-feira, 14, durante a 140ª reunião ordinária, isenções fiscais para empresas que, juntas, devem investir mais de R$ 4,6 billhões no Tocantins. A reunião ocorreu no Gabinete da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (Sics), que nesta semana, está no Pavilhão do Desenvolvimento no Parque Tecnológico Mauro Medanha, onde acontece a 25ª edição da Agrotins.

 

Foram beneficiadas, no âmbito do Proindústria (Lei nº 1.385/2003), as filiais da Caltins Calcário Tocantins LTDA em Natividade e Formoso do Araguaia, além da Rayil Trading S/A, empresa de beneficiamento de minério em Nova Olinda. Os investimentos somam R$ 4,626 bilhões, com a criação de 237 empregos.  

 

Também foi aprovado o aporte de recursos para a construção do Parque Tecnológico, projeto apresentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapt), no valor de R$ 30 milhões, a ser executado pelo PICS - Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços. O projeto visa impulsionar a pesquisa, ciência e tecnologia no Tocantins.  

 

O secretário da Sics, Carlos Humberto Lima, destacou os esforços do governo para atrair investimentos: "Sob a liderança do governador Wanderlei Barbosa, trabalhamos para criar um ambiente favorável aos negócios, com infraestrutura revitalizada e segurança jurídica. Estamos construindo um Tocantins que será referência para investidores", afirmou.  

 

O conselheiro Oswaldo Stival ressaltou a competitividade gerada pelos incentivos: "O CDE atrai indústrias que buscam proximidade com nossas matérias-primas, gerando emprego e renda para a população".  

 

CDE

 

O CDE é o órgão responsável por deliberar sobre incentivos fiscais e apoiar projetos que promovam o desenvolvimento econômico do Tocantins. Composto por representantes do setor público e privado, o conselho avalia propostas, administra recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) e contribui para a geração de emprego, renda e atração de novos empreendimentos no estado.

 

 

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