Contratos de 50 professores da Unitins são regularizados; pagamento sai na 6ª

Mais de 50 professores da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS) estavam com situação contratual irregular desde fevereiro deste ano.

Reitor formalizou pedido de regularização contratual dos professores
Descrição: Reitor formalizou pedido de regularização contratual dos professores Crédito: Divulgação

Mais de 50 professores da Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS) estavam com situação contratual irregular desde fevereiro deste ano. O reitor da Unitins formalizou pedido de autorização para contratação, alteração de contratos e prorrogação contratual dos professores . Após deferimento para regularizar os contratos, os docentes começaram a fazer parte da folha de pagamento e receberão os pagamentos nesta sexta-feira, 11.

 

De acordo com informações da Unitins, foram assinados 53 novos contratos; outros oito tiveram alteração em carga horária e mais seis foram prorrogados. Os docentes lecionam em quatro Câmpus da Unitins em Araguatins, Augustinópolis, Dianópolis e Palmas. A justificativa é que a demanda educacional precisa ser continuada para não causar prejuízos aos cursos e aos milhares de alunos da instituição.

 

Os novos contratos foram assinados com vigência a partir de 24 de abril, período a partir do qual os professores receberão os salários na folha paga nesta sexta. O período retroativo, de 1º de fevereiro a 23 de abril, será pago por meio de reconhecimento de dívida, um processo que a Unitins já iniciou e por meio do qual reconhece que esses professores deram aula mesmo sem contrato. Segundo o reitor, o processo está tramitando dentro da legalidade e “assim a Unitins reconhece que tem uma dívida com esses professores, justamente para efetuar esses pagamentos o mais breve possível”.

 

Augusto Rezende também reconhece que “a instituição não poderia autorizar a entrada desses professores em sala sem contrato”. A situação se deu para evitar paralisação no andamento das atividades acadêmicas, mas a Unitins está tomando todas as medidas necessárias para evitar que o problema se repita.

 

“Se o professor deu aula, ele tem que receber. Não só o professor, mas todo colaborador que trabalha tem direito de receber. Esse é o nosso compromisso, fazer com que eles recebam como fruto do trabalho que desenvolveram”, completa o reitor que destaca a dedicação dos professores que continuaram suas atividades mesmo sem receber.

 

Segundo a Unitins, com a normalização documental, a comunidade acadêmica deve se tranquilizar pois há garantia para a continuidade das atividades.

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