A realização da segunda edição do “CGE TO DAY”, evento marcado para esta sexta-feira, 9, e que vai reunir servidores da Controladoria Geral do Estado em um salão de eventos na capital, gerou questionamentos por parte de próprios servidores da pasta.
Em contato com o T1 Notícias e sem se identificar, servidor relatou que a primeira edição da reunião técnica, realizada em maio em um clube da capital, teria terminado em bebedeira e que ninguém sabe como o evento foi custeado. Segundo informou a assessoria de comunicação da CGE, a segunda edição do CGE TO DAY vai ocorrer no salão de eventos Ahãdu e não haverá custos para a pasta.
Sobre a primeira edição, a assessoria de comunicação informou que o evento ocorreu das 12h30 até as 18h30 e que após o expediente os servidores teriam sido liberados para fazer “o que quiserem”. Procurado para esclarecer o assunto, o secretário-Chefe da Controladoria-Geral do Estado, Ricardo Eustáquio de Souza, negou que o órgão tenha utilizado recurso público para pagar bebida ou comida no referido evento. “Não existe nenhum tipo de serviço de comida ou bebida oferecidos pela CGE aos servidores, durante o horário da reunião (com exceção do lanche). Qualquer encontro para evento festivo não é organizado, nem patrocinado pela CGE, nem qualquer outro órgão governamental”, disse o secretário.
De acordo com o secretário, a reunião ocorreria de qualquer forma, dentro ou fora das dependências da CGE. “Tendo em vista, porém, que não temos espaço físico adequado, conseguimos outro local para tanto”, frisou o secretário, que reforçou que o espaço que será utilizado nesta segunda edição do CGE TO DAY, Ahãdu Eventos, foi cedido.
O secretário enfatizou que o CGE TO DAY “trata-se de evento, com participação de todos os servidores da pasta, para tratar de temas internos: avaliação do cumprimento das metas do primeiro semestre, programação de atividades para o restante do ano, integração e troca de experiência entre as equipes, formação profissional”. Segundo o secretário a CGE pretende que a reunião técnica seja uma rotina dentro do órgão, a ser realizada a cada fim de semestre, no mínimo e que a mesma é uma prática recomendável para todas as administrações.
Questionado sobre quem pagará o coffe break que será servido durante o encontro, o controlador geral respondeu: "nós mesmos".
Comentários (0)