Corpo de líder sindical morto em Araguaína será enterrado no Piauí

Fabriciano Borges Correia foi encontrado morto em sua residência nesta quinta, 8, com as mãos e pés amarrados. A polícia deve concluir o inquérito dentro de 30 dias, já a perícia técnica deve ser con

Professor foi morto em Araguaína
Descrição: Professor foi morto em Araguaína Crédito: Divulgação

O corpo do professor Fabriciano Borges Correia está sendo velado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet-TO) de Araguaína.  Correia foi encontrado morto em sua residência nesta quinta, 8,  com as mãos e pés amarrados.

 

De acordo com uma amiga do professor e secretária de Formação do Sintet, Irisnete Rodrigues, o corpo deve seguir para o Piauí, cidade natal da vítima, ainda nesta manhã. “O enterro deve acontecer em Floriano, no Piauí. A família juntamente com alguns amigos aqui da Diretoria Regional devem acompanhar o enterro. Acredito que o corpo deve ser enterrado a tarde”, disse.

 

Irisnete informou ainda que até o momento nãofoi informada novidade sobre o caso e o sentimento dos amigos é de impunidade.

 

 “Até o momento as informações são as mesmas, a polícia ainda está investigando o caso para se chegar a uma conclusão. Mas esperamos que a justiça seja feita e que a pessoa que fez isto seja punida. Ele era uma pessoa muito querida e por isto mesmo  o caso chocou Araguaína. O Sindicato está de luto, pois é uma situação muito triste”, desabafou.

 

Entenda

De acordo com a polícia, as primeiras investigações apontam que o professor morreu por enforcamento. O corpo foi encontrado no quarto da vítima com as mãos e pés amarrados.

 

O delegado responsável pelo caso, Fernando Rizério Jayme, já iniciou os procedimentos investigatórios para elucidar a morte. O delegado tem 30 dias para concluir o inquérito, mas este prazo pode ser prorrogado por igual período. O resultado da perícia técnica deve ser concluído num prazo de 10 a 15 dias.

 

Sobre o caso, a associação Ipê Amarelo pela Livre Orientação Sexual (Giama) divulgou nota na qual não descarta a hipótese do crime ter caráter homofóbico.

 

Sobre o professor

Fabriciano morava sozinho, tinha 39 anos e era natural de Floriano, no Piauí. Professor das redes pública municipal e estadual, petista e militante dos movimentos sindicais e LGBT, Fabriciano dedicou mais de 10 anos de sua vida em defesa dos direitos das trabalhadoras e trabalhadores da educação do Estado do Tocantins, atuando ativamente no Sindicato de Trabalhadores da Educação do Estado do Tocantins – SINTET, e em vários conselhos comunitários.

 

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