Cronistas esportivos denunciam insegurança em estádios e ameaçam acionar o MPE

Incidente envolvendo cronista esportivo expõe deficiência e insegurança em estádios do Tocantins. Associação ameaça acionar o Ministério Público para obrigar FTF a garantir segurança.

Cronistas empoleirados em estádios: aceto denuncia
Descrição: Cronistas empoleirados em estádios: aceto denuncia Crédito: Divulgação

Um incidente envolvendo o cronista esportivo Jorge Freitas, da Rádio CBN, foi estopim para que a Associação dos Cronistas Esportivos do Tocantins (Aceto) tornasse público um problema que se verificou em todo o Campeonato Tocantinense de Futebol: a falta de segurança e a precariedade na estrutura dos estádios de futebol do Estado que, em sua maioria não cumpre o Estatuto do Torcedor.

Em nota a Aceto informou que o profissional escorregou de uma escada improvisada colocada para dar acesso à marquise do Estádio General Sampaio, onde estava “acomodada” a imprensa, em Porto Nacional. O caso só não teve maior gravidade porque Jorge Freitas conseguiu segurar-se na tela. Mesmo assim feriu o antebraço direito e axilas.

O presidente da Aceto, Gilberto Correia da Silva afirmou que vai convocar todos os veículos de comunicação para discutir a situação. “O assunto é sério e cabe ressaltar que a imprensa faz parte do espetáculo futebolístico e está na rega, na lei do futebol: acesso seguro e reservado para imprensa e isso não estamos tendo”, protesta o presidente da Aceto.

Ministério Público

De acordo com Gilberto, a Aceto vai buscar uma solução conjunta junto à Federação Tocantinense de Futebol. “Se for preciso, vamos fazer uma vistoria independente em cada estádio, seja na primeira ou na segunda divisão e solicitar uma audiência com o Ministério Público. Se mesmo assim nada for resolvido vamos trabalhar na conscientização para que a mídia tocantinense não trabalhe enquanto não forem dadas garantias de segurança e estrutura apara que rádios, jornais, televisões, sites e blogs possam executar suas funções sem colocar em risco a vida de os profissionais”,  afirma a Aceto.

Mais problemas

A Aceto informou também, em nota, que o diretor da Aceto e narrador da Paraíso FM, Rochinha Martins, teve um notebook furtado de dentro da cabine quando trabalhava em uma partida pelo tocantinense 2013 no estádio Nilton Santos.

A entidade denuncia também que faltam cadeiras, mesas, tomadas, apoio logístico, água, para o trabalho dos profissionais. “Vamos entrar em contato com a CBF e para cada laudo de estádio enviado a FTF e CBF vamos enviar um laudo independente assinado por profissionais competentes e legalizados, para atestar a forma perversa como a imprensa esportiva é tratada e maltratada na cobertura dos jogos no Tocantins”, informou o presidente da Aceto.

O Portal T1 Notícias tentou entrar em contato com a Federação Tocantinense de Futebol para que a entidade se posicionasse em relação às denúncias da Aceto, mas ninguém atendeu ao telefone que consta no site da entidade.

 

 

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