Ao longo do mês de julho, 115 custodiados do sistema prisional do Tocantins participaram de cursos profissionalizantes oferecidos pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), por meio da Gerência de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso. As capacitações foram realizadas em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e têm como objetivo ampliar as chances de reintegração social, por meio da qualificação profissional e da construção de novas perspectivas de vida.
Com carga horária de 50 horas, os cursos abordaram desde práticas agrícolas até a operação de máquinas, possibilitando novas oportunidades de inserção no mercado de trabalho após o cumprimento da pena. As aulas foram realizadas nas unidades penais de Palmas, Colinas do Tocantins, Cariri do Tocantins, Taguatinga, Formoso do Araguaia e na Fazenda Agropecuária Penal de Cariri.
Entre os cursos oferecidos estiveram Trabalhador na Olericultura Orgânica, Trabalhador na Olericultura Convencional e Trabalhador na Operação e Manutenção de Tratores Agrícolas.
O superintendente de Administração dos Sistemas Penitenciário e Prisional, Marconi Cardoso, avalia positivamente os cursos realizados nas unidades do Estado. “Os cursos profissionalizantes têm sido fundamentais para a ressocialização dos reeducandos. Além de oferecerem capacitação e novas chances no mercado de trabalho, essas ações ajudam a reduzir a reincidência e promovem transformação social por meio da educação”, destacou.
Já o gerente de Reintegração Social, Trabalho e Renda ao Preso da Seciju, Dilson Noleto, ressaltou a importância da colaboração. “A parceria com o Senar tem sido fundamental para o sucesso dos nossos cursos profissionalizantes no sistema prisional. Por meio dessa colaboração, alcançamos resultados incríveis na reintegração social dos detentos, oferecendo a eles novas oportunidades de trabalho e um futuro mais promissor. Além disso, o acompanhamento do Senar nas hortas dos presídios tem garantido a produção de alimentos frescos e saudáveis, contribuindo para a segurança alimentar dos internos”, afirmou.
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