Defensoria mobiliza comunidade para combate à violência contra o idoso

Blitz educativa realizada na manhã desta quinta-feira, 13, pela Defensoria Pública do Tocantins em parceria com o SESC, Fecomércio e Conselhos Estadual e Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa.

Blitz educativa
Descrição: Blitz educativa Crédito: Divulgação

Conscientizar e orientar a comunidade para o combate à violência contra o idoso foram as propostas da blitz educativa realizada na manhã desta quinta-feira, 13, pela Defensoria Pública do Tocantins em parceria com o SESC, Fecomércio e Conselhos Estadual e Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa. Na programação, que contou com a apresentação da Banda da Polícia Militar, teve distribuição de material informativo e informações sobre as ações realizadas contra a violência no Estado.

Presentes na ação as assistentes sociais da Defensoria Pública Raiane Soares Cruz e Jórcia de Sousa Castro, e a auxiliar do Serviço Social, Cleonice Carteri. “A nossa ação hoje teve como propósito mobilizar a população, prestando informações e orientações para a garantia dos direitos e deveres dos idosos, no cumprimento do Estatuto do Idoso, atendendo o papel da Defensoria Pública, que está de portas abertas para receber os assistidos”, colocou a assistente social que atua na área do idoso, Raiane Cruz. Reforçou ainda a
importância de denunciar os atos praticados, os tipos de violência, o alto índice da violência em ambiente familiar, bem como da rede de atenção e dos trabalhos realizados pela Defensoria, por meio do Serviço Social e do Núcleo Especializado de Atendimento à Pessoa Idosa – NEAPI, que conta com equipe multidisciplinar e Defensor Público, com apoio social também às famílias.

O comerciante Pedro Nogueira Lopes, de 71 anos, já foi vítima de violência familiar e compareceu a mobilização feita pela Defensoria Pública, em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Violência Contra a Pessoa Idosa, em 15 de junho. “Achei este momento muito bom para conscientizar as pessoas menos esclarecidas. O idoso hoje é tratado como marginal, está á margem da sociedade, sem respeito pelas pessoas; é necessário voltar ao convívio social, com políticas públicas eficazes pelos governos. Tenho muito a aprender sobre meus direitos e deveres, mas sei da importância de incentivar isso”, disse.

Registros

O Estatuto do Idoso rege que qualquer ação ou omissão que seja prejudicial à integridade física ou emocional das pessoas com mais de 60 anos é considerado violência. Segundo estatística criminal de 2012, da Secretaria da Segurança Pública do Tocantins, são 51 registros de mortes causadas pela violência contra a pessoa idosa, no qual 14 são por acidentes de trânsito.  São 288 registros sem morte, sendo 54 por lesões corporais dolosas e 167 ameaças verbais. Roubos e furtos contra idosos em ruas e avenidas já chegam a 46 ocorrências.

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