A Defensoria Pública do Estado, no atendimento a interesse coletivo, poderá mover uma ação contra o Sindicato dos Médicos do Tocantins (Simed) em função da paralisação dos atendimentos aos usuários do PlanSaúde.
Desde a semana passada os médicos do Tocantins foram orientados pelo Sindicato da categoria a suspender o atendimento aos usuários do PlanSaúde, alegando falta de pagamento e insegurança em relação à renovação do contrato com a Federação Unimed Centro Oeste e Tocantins, operadora do PlanSaúde.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Médicos, Janice Painkow, os médicos estão sem receber desde dezembro de 2012. O Sindicato reclama também que o Governo do Estado não tem um plano de gestão para o PlanSaúde, o que gera insegurança nos profissionais, que temem um calote nos serviços prestados.
A Secad informou que repassa rigorosamente em dia os recursos para a Federação Unimed Centro Oeste e Tocantins e que não foi comunicada oficialmente da suspensão do atendimento nem de atraso nos pagamentos.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da Defensoria Pública, na quarta-feira, 20, o coordenador do Núcleo de Ações Coletivas (NAC), defensor Arthur Luiz Pádua Marques, deve ter uma reunião com representantes do Sindicato , Secad, PlanSaúde e Federação Unimed Centro Oeste e Tocantins para discutir o assunto.
No encontro, a Defensoria Pública vai intermediar um acordo entre o Simed, a operadora do PlanSaúde e o Governo do Estado para a retomada imediata dos atendimentos aos servidores e seus dependentes.
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