Delegado indicia empresários de Palmas acusados de aplicar golpes pela internet

Das seis pessoas presas, quatro já deixaram a cadeia e duas aguardam julgamento de pedido de relaxamento da prisão. O sétimo acusado, Washington Carneiro Marques, está foragido.

Loja era utilizada como fachada
Descrição: Loja era utilizada como fachada Crédito: Lourenço Bonifácio

O delegado da Delegacia de Defesa do Consumidor de Goiânia, Valdemir Pereira da Silva, indiciou todos os empresários tocantinenses acusados de montar sites de compras falsos e de aplicar golpe de cerca de R$ 2 milhões em clientes de vários estados brasileiros que compraram as mercadorias e nunca receberam.

 

A prisão dos acusados feita por policiais goianos, com apoio da Polícia Civil do Tocantins, aconteceu no dia 13 de novembro em Palmas. Os empresários são acusados de atuar também no Rio de Janeiro e em São Paulo.

 

Entre os produtos comercializados estão perfumes e roupas vendidos através do um site da loja La Lunna. Segundo a polícia, os suspeitos mantinham lojas de fachada na Capital. A La Lunna funcionava no Capim Dourado Shopping e na Avenida NS 4, no centro.

 

Presos

Durante a operação foram presos: Franco Douglas Andrade Castro, Jefferson Cristiano dos Santos, James Muller Andrade Castro, Marcelo Chavez Vanderley, Karmenvanda Soares Martins e Priscilla Maurício Pires. Outro empresário acusado de ser um dos líderes do grupo, Washington Marques Carneiro, está foragido, segundo informou o delegado.

 

Indiciamento

O delegado informou ao Portal T1 Notícias que todos os envolvidos no golpe foram indiciados e que o inquérito agora se encontra com a Justiça. De todos os detidos durante a operação, apenas Franco Douglas Andrade Castro e Jefferson Cristiano dos Santos permanecem presos em Aparecida de Goiânia.

 

Pedido de relaxamento

O advogado Gilberto Carlos de Morais, que representa os dois acusados, informou ao T1 Notícias que já solicitou o relaxamento de prisão. “Acredito que hoje (quinta-feira,6) ou amanhã (sexta-feira,7), deverá sair a decisão do juiz”, argumentou.

 

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