O delegado Marcelo Falcão, designado pela Secretaria da Segurança Pública para investigar a denúncia de sequestro contra a servidora pública Ana Carolina, que teria ocorrido na noite de 6 de setembro, já interrogou 15 pessoas na busca de esclarecer a verdade e chegar aos autores e mandantes do crime.
De acordo com informações da Secretaria, o delegado Marcelo Falcão tem 30 dias para concluir as investigações.
A SSP informou também que a Polícia Civil trabalha com todas as hipóteses possíveis. “A autoridade policial, quando toma conhecimento de um fato, em tese criminoso, o investiga como um todo, não menosprezando nenhuma possibilidade”, informou a SSP em nota
Ainda de acordo com a SSP o inquérito foi instaurado no dia 11 de setembro e foram requisitadas diversas perícias como exame de corpo de delito no corpo da vítima e perícia no local onde a vítima informou ter sido torturada.
A Secretaria de Segurança informou também que outras informações não podem ser repassadas em função do sigilo necessário às investigações.
O caso
A servidora pública Ana Carolina compareceu à Delegacia de Polícia de Miracema onde relatou que na noite do dia 6 de setembro teria sido sequestrada por dois homens encapuzados quando distribuía convites para uma caminhada política em favor do candidato a prefeito pela oposição, em Tocantínia.
O sequestro teria acontecido no Setor Aeroporto e ela teria sido levada para um local distante da cidade e sido torturada. Ana Carolina apresentava o corpo riscado por objeto cortante e afirmou que o sequestro foi um aviso por causa do envolvimento da sua família com a candidatura da oposição.
O Ministério Público eleitoral solicitou à Policia Federal que também investigue o caso.
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