O Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Tocantins (Sindepol-TO) realizou uma Assembleia Geral extraordinária nesta quarta-feira, 24, em sua sede localizada na Capital, onde foram recebidos 120 delegados de todo o Estado. Na ocasião foram debatidas ações que promovam e valorizem a classe, além do sucateamento das delegacias, como a falta de infraesturura.
De acordo com a entidade, dos 139 municípios do Tocantins e das 220 unidades operacionais, várias cidades não contam com delegado titular. No interior, delegados são responsáveis por até cinco municípios simultaneamente e convivem com a falta de agentes de polícia e escrivães. “Hoje com 182 delegados e déficit de mais de 62, a Polícia Civil no Estado passa por um processo de reestruturação”, salienta.
O Sindepol explica ainda que no Estado são 15 centrais de atendimento ininterrupto, atendendo 24 horas. O sindicato contabiliza que para cada uma dessas unidades seriam necessários quatro Delegados de Polícia se revezando em plantões de 24x72h.
“A lei prevê um quadro com 244 delegados de Polícia no Estado. Esse quadro não condiz com a realidade atual do Tocantins. O ideal seria, no mínimo, 280 delegados para ter apenas 01 profissional em cada unidade”, elucidou o sindicato ao destacar que, mesmo que o quadro de 244 estivesse completo, haveria a necessidade de acumulação de atividades.
Para a garantia de direitos, a entidade ressalta a necessidade de criação de um projeot de lei que disponha sobre a Lei Orgânica da Polícia Civil, que hoje funciona conforme resoluções publicadas.
Governo do Estado
O T1 Notícias buscou informações junto à Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) e aguarda retorno.
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