Os deputados estaduais debateram até as 21 horas desta terça-feira, 21, na Assembleia Legislativa (AL), as emendas apresentadas por eles ao Projeto de Lei (PL) que transforma a Unitins em autarquia. A expectativa de grande parte de servidores e estudantes da Unitins era que a lei fosse aprovada ainda hoje, mas o debate foi adiado para as 10 horas desta quarta-feira, 22, na Comissão de Defesa do Consumidor, após pedido de vista do deputado José Bonifácio, que tem até amanhã para devolver a matéria.
Pela manhã, os servidores da universidade lotaram o plenário da Assembleia em manifestação pela aprovação da lei. Os servidores chegaram a proferir palavras de ordem pela “autarquia”. À tarde, na reunião da Comissão, o deputado estadual Paulo Mourão (PT) apelou para que o projeto seja aprovado ainda nesta semana. Mourão afirmou que “para que não deixemos de validar esse projeto de extrema importância para os nossos jovens. Então esse é o meu apelo. Que a gente vote essa matéria ainda essa semana para passarmos para o próximo passo”.
Os deputados suspenderam a audiência da comissão por volta das 16 horas com previsão para retornar às 18 horas, por causa de uma reunião com a conselheira do Tribunal de Contas do Tocatins (TCE-TO), Doris de Miranda Coutinho.
Concurso da Unitins
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu a anulação do concurso para professores da Unitins, realizado em 2014 e que está suspenso desde setembro do ano passado. O MPE também requereu em liminar a suspensão e a posse dos aprovados no concurso.
De acordo com a assessoria de comunicação do MPE, o processo do concurso para professores da Unitins está em fase de especificação de prova. “O Processo está em fase de saneamento e especificação de prova, que é quando o magistrado determina que as partes indiquem as provas que pretendem produzir no processo”.
Acadêmicos a favor de eleições diretas
Por meio de uma nota encaminhada à imprensa, o colegiado dos estudantes do campus da Unitins de Augustinópolis afirmou ser a favor da autarquia da Unitins e ainda a favor de eleições diretas para reitor e vice-reitor. “Mas deixamos claro que este processo eleitoral deverá ser decidido no seio da academia (docentes, discentes e administrativo) que são os principais interessados nesse processo. A nós deverá ser dado o direito de decidirmos como será, através de planejamentos e argumentações, o procedimento eleitoral mais adequado a atender os nossos anseios, pois não é justo que nós acadêmicos e principalmente os acadêmicos dos campus do interior fiquem de fora na hora decidir sobre quem vai guiar a instituição”, afirma a nota.
Os líderes estudantis também defendem um novo concurso público da universidade. “Acreditamos também que após um novo concurso público e a efetivação dos concursados é que poderemos ter equilíbrio entre todos os campi para apontar através da forma mais democrática e justa, por meio do voto, quem vai ser nossos representantes”.
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