Desocupação no Tocantins fica estável no 2º trimestre do ano, aponta Pnad Contínua

Taxa de desocupação no estado do Tocantins caiu 0,4 ponto percentual, saindo de 6,9% para 6,5%. Isso representou, em números totais, 52 mil pessoas, ante 56 mil do levantamento anterior

Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no 2º trimestre de 2023, aponta que a taxa de desocupação no estado do Tocantins caiu 0,4 ponto percentual, saindo de 6,9% para 6,5%. Isso representou, em números totais, 52 mil pessoas, ante 56 mil do levantamento anterior. Tendo como base o mesmo trimestre, mas do ano anterior, houve acréscimo de 1,0 ponto percentual. (na ocasião, a marca era de 5,5%). Apesar disso, a PNAD Contínuavaponta que, em ambos os casos, não foi apresentada uma variação estatisticamente significativa.

 

Em relação à ocupação, também foi considerada estável pelo IBGE. Foram 742 mil tocantinenses nesta condição, sendo 58,6% da população total e variando negativamente 9 mil pessoas em relação ao primeiro trimestre do ano (751 mil). Em 2022, na mesma marca temporal, o número era de 740 mil ocupados.

 

O número de trabalhadores formalizados no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) caiu 2,8 p.p no período pesquisado, saindo de 175 mil para 170 mil pessoas com carteira assinada. Na mesma época do ano passado, eram 184 mil, com variação negativa de 7,6 p.p neste contexto. 148 mil pessoas trabalham sem carteira assinada, ou seja, 4 mil trabalhadores (2,8 p.p.) a menos que no último levantamento e acréscimo de 36 mil trabalhadores (31,7 p.p.) na categoria do que no mesmo trimestre de 2022.

 

O índice de pessoas ocupadas trabalhando por conta própria no Tocantins, no período pesquisado, foi de 154 mil pessoas, sendo um decréscimo de 6 mil pessoas no montante. Deles, 35 mil possuíam CNPJ e 119 mil, não.

 

A PNAD Contínua aponta que a taxa de informalidade no estado é de 45,3% da população para 44,6%, no segundo trimestre de 2023. Para o cálculo da taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.

 

Brasil

A  taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2023 foi de 8,0%, decrescendo 0,8 ponto percentual ante o trimestre anterior (8,8%) e caindo 1,3 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (9,3%).

 

Ocupados no Brasil diminuíram 1,1% em relação ao trimestre anterior, o que, em números, significa 108,5 milhões de pessoas. Atualmente, 98,1 milhões de pessoas são consideradas ocupadas.

 

O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 73,7%, já o número da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 26,3%.

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