Dia é mercado por manifestações de movimento sindicais e sociais no Tocantins

Manifestantes fecham a Avenida Theotônio Segurado, rodovias estaduais, e pedem fim do auxílio moradia, CPI da Celtins

Avenida Theotônio Segurado foi bloqueada
Descrição: Avenida Theotônio Segurado foi bloqueada Crédito: Ana Mariana Araújo

Esta quinta-feira, 11, é marcada por protestos de movimentos sociais e centrais sindicais no Tocantins. Em Palmas, às 5 horas da manhã, manifestantes  ligados ao Movimento de Atingidos por Barragem, MST e Movimento Nacional de Luta pela Moradia, interditaram a Avenida Theotônio Segurado, próximo ao Estádio Nilton Santos, principal via de acesso que liga as regiões Norte e Sul da Capital e também ao aeroporto. Em seguida os manifestantes se deslocaram até a frente da Prefeitura de Palmas, com faixas e cartazes. Na parte tarde o movimento ganhará novas adesões de centrais sindicais.

Em Porto Nacional os manifestantes fecham as TOs 070, que liga a Brejinho de Nazaré e 255, que liga a Almas e Brasília. Em Palmas, pela manhã os manifestantes realizam paralisação na UFT e manifestação em frente à Prefeitura. Tarde, a partir das 15 horas, todas as centrais sindicais e movimentos sociais fazem uma grande manifestação pelas principais avenidas da capital. O roteiro incluí a Avenida JK e a Praça dos Girassóis.

Os protestos fazem parte do Dia Nacional de Luta com Greve, organizado pelas centrais sindicais e movimentos sociais.

 

Pauta local

Entre as reivindicações locais definidas pelas centrais sindicais e os movimentos sociais estão a revogação do auxílio moradia de deputados, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas; estatização da Celtins, Revogação da PEC 125, que transfere para o Congresso Nacional da demarcação de terras indígenas; demarcação de áreas indígenas e homologação de terras quilombolas.

 

Outras pautas

 

·         Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;

·         Fim do fator previdenciário;

·         10% do PIB para a Educação;

·         10% do Orçamento da União para a Saúde;

·         Transporte público e de qualidade;

·         Valorização das Aposentadorias;

·         Reforma Agrária;

·         Suspensão dos Leilões de Petróleo;

·         Contra o PL 4330, sobre Terceirização.


Propostas incluídas pelos movimentos sociais:

·         Reforma política e realização de plebiscito popular;

·         Reforma urbana;

·         Democratização dos meios de comunicação;

·         Pelos Direitos Humanos:

·         Contra o genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;

·         Contra a repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;

·         Contra a aprovação do Estatuto do Nascituro;

·         Pela punição dos torturadores da ditadura.

 

 

 

 

Confira a programação em Palmas:

8h – Paralisação na UFT e no IFTO.

10h – Ato público em frente a prefeitura de Palmas, na Avenida JK.

15h – Concentração em frente ao Colégio São Francisco, na Av. JK.

 

Movimentos Sociais que elaboraram a pauta durante reunião realizada no último dia 4: CIMI, MAB, SINASEP, SINTSEP, MST, MTST, SINTET, SINTRAS, SINTAD, SEET, MNLM E UNMP

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