Dia mundial da Tireoide: Campanha alerta para tiroide e coração na dose certa

A tireoide é uma glândula que fica na região anterior do pescoço e produz hormônios tireoidianos, o T3 e o T4, que interferem em todo o funcionamento do organismo

Médico com atendimento em endocrinologia, Pedro Sardinha
Descrição: Médico com atendimento em endocrinologia, Pedro Sardinha Crédito: Divulgação/RC Assessoria

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) alerta por meio da campanha o papel da dose certa do hormônio tireoidiano para a saúde do coração, já que tanto a falta quanto o excesso podem ser prejudiciais à saúde do coração.

 

As ações online serão apresentadas até o dia 28 de maio e serão voltadas para o público leigo, endocrinologistas e especialistas de outras áreas como a cardiologia e clínica médica.

 

O dia mundial da tireoide é nesta terça-feira, 25 de maio, e segundo o Ministério da Saúde, a data foi criada com o objetivo de promover a conscientização, o entendimento dos problemas da tireoide e dos desafios enfrentados pelas pessoas, em nível internacional. 

 

A tireoide é uma glândula que fica na região anterior do pescoço e produz hormônios tireoidianos, o T3 e o T4, que interferem em todo o funcionamento do organismo. 

 

De acordo com Pedro Sardinha, médico com atendimento em endocrinologia, as doenças da tireoide são muito frequentes, dentre elas: hipotireoidismo, hipertireoidismo, tireoidites agudas e subagudas, nódulos de tireoide e câncer.   

 

“Cada uma das doenças tem causa específica, podendo ser autoimune, por uma causa infecciosa, neoplásica ou até genética.  As alterações da tireoide podem causar problemas a curto prazo, como os sintomas relacionados ao seu mau funcionamento, e a longo prazo, como doenças cardíacas, osteoporose, problemas psiquiátricos, hepáticos, hematológicos, renais, dentre outros”.   

 

Sintomas

 

Os sintomas dependerão do que a doença altera. Nos casos em que há alteração no funcionamento da glândula, pode-se encontrar hipotireoidismo ou hipertireoidismo.   No primeiro, o paciente pode sentir mais cansaço, sono, desânimo, tristeza, pele seca, queda de cabelo, dores no corpo. Já no hipertireoidismo, como o organismo todo está funcionando a mais, encontramos irritabilidade, emagrecimento, aumento do número das evacuações, insônia, palpitação, tremores, dentre outros.   Nas tireoidites infecciosas, além dos sintomas de tireotoxicose (excesso de hormônios na circulação), também pode haver sintomas inflamatórios, como dor na região anterior do pescoço, dor de garganta e ouvidos e febre.   

 

“Na presença de nódulos de tireoide a maioria é assintomática, porém, a presença de nódulos pode apresentar no paciente uma rouquidão, dificuldade para engolir e até mesmo o surgimento de um caroço no pescoço.  Em várias situações ocorre também o bócio, que é o aumento da glândula. Pode estar presente no hipotireoidismo, hipertireoidismo ou nódulos”. explica Pedro Sardinha, médico com atendimento em endocrinologia.

 

 

* Release com informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e do site unimed – conteúdo tireoide.

 

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