Dono da WTE explica depósito de R$ 316 mil em conta

Segundo Luciano, não houve ilegalidade no depósito que foi resultado da aquisição de imóveis no edifício Medical Center. Ainda segundo o proprietário, ele nunca teve ligação com Claudio Abreu ou com

“Estou pronto para comprovar ao MPE, a CPMI e a quem quer que seja que está transação foi totalmente lícita, está declarada pelas duas partes e foi feita dentro da legalidade”, foi o que disse o proprietário da WTE Engenharia Ltda, Luciano de Carvalho Rocha, sobre o depósito de R$ 316.800,00, feito na conta da sua empresa pela Adécio & Rafael Construções e Terraplanagem. A Adécio é apontada como uma das empresas ligadas ao esquema de Carlinhos Cachoeira.

 

Em visita ao Portal T1 Noticias, Luciano negou que exista qualquer vínculo com o esquema de Cachoeira e contou como a venda foi feita. “Nós reconhecemos sim esse depósito. Essa venda foi feita por um corretor credenciado pela empresa para compra de três salas com garagem no prédio Medical Center. A venda foi efetuada, o dinheiro foi depositado, mas nós só sabemos quem foi o comprador (Claudio Abreu, ex-diretor da Delta) quando a negociação foi finalizada. E apenas sabemos que era alguém chamado Claudio Abreu, mas não que se tratava desse Claudio Abreu da Delta”, informou.

 

Valores

Ainda de acordo com Luciano, e conforme certidão emitida por cartório, o contrato teve o valor total de R$ 330 mil, assim foram R$ 100 mil por cada sala e R$ 10 mil por cada garagem. “O depósito de R$316,8 mil é explicado por causa da comissão do corretor que é de 4%, pago pelo cliente diretamente ao corretor. Tudo foi feito legalmente, se for observar até as datas batem, a escritura foi feita no dia 6 de dezembro e o depósito no dia 13 de dezembro de 2010. Essa venda consta devidamente em declaração pessoal dele ao imposto de renda e foi informada também na Receita Federal”, destacou.

 

Parentesco com Miranda e possíveis depoimentos

Luciano ainda destacou que, embora seja primo do ex-governador Marcelo Miranda, não tem ligação comercial com ele. “Nosso laço é apenas sanguíneo. O Marcelo não tem nada com os meus negócios, nem eu com os dele. Volto a afirmar que esse negócio é lícito e vou onde tiver que ir para prestar as declarações que forem necessárias. Assim que formos notificados vamos prestar todos os esclarecimentos”, disse.

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