Após a Comissão Eleitoral ter retificado o resultado da apuração da eleição geral do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe), realizada no dia 10 de dezembro, a chapa vencedora inicialmente, comandada pelo inspetor de Serviços Fiscais, Elizeu Oliveira, informou nesta terça-feira, 14, que entrará com medidas legais para que o resultado seja mantido.
“Não vão impedir a mudança no tapetão. Novos tempos se aproximam a partir de 1° de junho, com democracia, transparência e alternância de poder”, disse Elizeu Oliveira.
A retificação foi divulgada pelo atual presidente da entidade, Cleiton Pinheiro, que está à frente do Sisepe desde 2007. Conforme ele, a vitória é da chapa 1 após os votos das urnas de Araguaína terem sido anulados. “Após as análises das ocorrências nas atas circunstanciadas das mesas receptoras de votos de cada regional, a Comissão Eleitoral acatou o pedido de impugnação feito pela Chapa 2 'Por um Novo SISEPE-TO', a qual a mesma requereu a impugnação das urnas de Araguaína”, disse Pinheiro.
Como divulgado pelo Sisepe, filiados do sindicato haviam eleito no último dia 10 a chapa de Elizeu, resultado que teria ficado 51% (927 votos) a 49% (844 votos), com uma vantagem de 43 votos.
Para Elizeu Oliveira, a decisão da entidade desrespeita a vontade dos servidores que foram às urnas. “Política suja, sem precedente e que mostra o quão mesquinho e mau perdedor é o presidente Cleiton Pinheiro. Ele já deu a sua contribuição à frente do Sisepe, conseguiu algumas conquistas, mas o tempo dele já passou. Derrotado, tem que entender que nada é para sempre, as pessoas não podem se perpetuar no cargo”, destacou Elizeu Oliveira.
A chapa de Elizeu alega que, para anular o resultado de Araguaína, a Comissão Eleitoral teria dito que os oposicionistas haviam pedido a anulação da votação em Araguaína, mas a chapa “Por um Novo Sisepe” diz que pediu, no entanto, a substituição de mesários do pleito na cidade antes da votação ocorrer, algo que foi negado pela Comissão Eleitoral. De acordo com a chapa, “essa solicitação foi feita porque os mesários da cidade eram parentes de primeiro grau do candidato a diretor regional da chapa de Cleiton Pinheiro - mãe e duas irmãs”.
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