Com o objetivo de desmantelar um esquema criminoso que utilizava documentos falsos para obter valores do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de forma indevida junto à Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal (PF) no Tocantins deflagrou nesta sexta-feira, 5, a Operação Identitatis Revelatum II. Os policiais federais deram cumprimento a seis mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva nos municípios de Palmas, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins.
Conforme a PF, a investigação começou após a prisão em flagrante de uma pessoa que tentava, por meio de documento falso, sacar valores do FGTS em uma agência da Caixa em Palmas. A partir daí a PF aprofundou as apurações e apurou tratar-se da ação de um grupo especializado em fraudes contra o FGTS e instituições bancárias. Foi constatada também a ligação desse grupo com indivíduos investigados na Operação Identitatis Revelatum, realizada em 08 de maio de 2024 para reprimir crimes semelhantes.
Os mandados cumpridos nesta sexta-feira, 5, investigam os crimes de associação criminosa, falsificação de documentos, estelionato majorado. Os delitos estão previstos nos artigos 288, 297 e 171, §3º, do Código Penal, e as penas máximas para esses delitos podem chegar a 14 anos de prisão.
Sobre o nome da operação
O nome da operação, "Identidades Reveladas" (tradução do latim), faz referência direta ao trabalho policial que conseguiu identificar os indivíduos que se passavam por outras pessoas, mediante o uso de documentos falsos, para cometer o crime de estelionato.
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