Quanto custa o caos no trânsito? Com este tema, o Ministério Público Estadual (MPE) realiza, no próximo dia 27, às 8h, no auditório do 1º piso da Instituição, audiência pública com a finalidade de discutir medidas efetivas para solucionar o problema do trânsito de Palmas.
A audiência foi provocada após investigação do MPE, por meio do Centro de Apoio Operacional do Patrimônio Público (CAOPP), que instaurou procedimento administrativo para apurar os fatores determinantes dos altos índices de acidentes de trânsito na capital, que ocasionam as superlotações nas unidades de saúde e trazem danos patrimoniais ao erário.
Durante quatro meses, foram levantadas estatísticas, junto aos órgãos responsáveis, acerca dos sinistros envolvendo automóveis e motocicletas, locais de maior incidência, por dias da semana, por horário, tipo de veículo envolvido, perfil dos condutores envolvidos, número de vítimas e a despesa média com a internação e tratamento dos pacientes politraumatizados. “Com este procedimento, foi possível definir as causas dos acidentes de trânsito e suas possíveis soluções, com vistas a poupar o erário, vidas e a integridade física dos cidadãos”, explicou o coordenador do CAOP, Procurador de Justiça Marco Antônio Alves Bezerra.
No levantamento, foram ouvidos os gestores responsáveis pelo Hospital Geral Público de Palmas - HGPP, DETRAN/TO, Superintendência Municipal de Trânsito e Transportes, Associação dos Centros de Formação de Condutores, Sindicato dos Mototaxistas do Estado do Tocantins, Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Palmas, Sindicato dos Taxistas do Estado do Tocantins, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, Conselho Regional de Medicina - CRM/TO e a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do Estado do Tocantins. Além disso, foram analisados relatórios, ações do projeto Vida no Trânsito, clips de imprensa, reportagens publicadas, entre outras informações pertinentes.
De acordo com Marco Antônio, a expectativa, com a audiência pública, é que sejam colhidas mais informações e, a partir daí, as instituições envolvidas sejam acionadas para tomar as medidas necessárias. (Ascom/Denise Soares)
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