Em encontro com Kátia Abreu, quebradeiras reivindicam agroindústria do coco babaçu

O evento aconteceu nesta sexta-feira, em São Miguel do Tocantins. Trezentas quebradeiras participaram e junto com a senadora definiram prioridades para formar a agroindústria dos derivados do babaçu

Quebradeiras querem agroindústria com matéria-prima do Coco Babaçu
Descrição: Quebradeiras querem agroindústria com matéria-prima do Coco Babaçu Crédito: Divulgação

A senadora Katia Abreu (PDT) organizou, em parceria com o SENAR e SEBRAE Tocantins, o Encontro das Quebradeiras de Coco Babaçu do Bico do Papagaio. O evento aconteceu nesta sexta-feira, 25, em São Miguel do Tocantins. Trezentas quebradeiras participaram e junto com a senadora definiram prioridades para formar a agroindústria dos derivados do babaçu.

 

A coordenadora do Movimento Interestadual das Quebradeiras, Emília Alves Rodrigues, participou e agradeceu a realização do encontro. "Nós precisamos de apoio para o nosso trabalho, que é o sustento de quase 600 famílias na região do Bico", disse dona Emília.

 

Elas já produzem o óleo e azeite, que são utilizados em pratos quentes e saladas, farinha para bolos e mingaus e carvão. Ainda do babaçu podem ser produzidos medicamentos fitoterápicos, sabonete, cosméticos e bijuterias.

 

A senadora Kátia definiu, junto com elas, algumas ações. "Saímos desse encontro com perspectiva e ações definidas. Nossos produtos do Babaçu precisam ter identidade e autenticação para serem comercializados em todo o país", declarou a senadora.

 

O Sebrae vai elaborar o plano de negócios, a marca e consultoria para identificar mercado para esses produtos. "Vamos ajudar a vender esses produtos que são exóticos e de muito valor", disse a senadora.

 

Kátia vai garantir recursos para a compra de máquinas de processamento do babaçu.

 

Ela irá buscar mais parcerias para atender as demandas das quebradeiras. "Farei gestão junto a OCB/TO (Organização das Cooperativas do Brasil) para criação de uma cooperativa das quebradeiras para viabilizar mais organização e renda.

 

Como uma forma de incentivar a produção e o comércio., Kátia vai discutir com o governo do Estado a alíquota do ICMS cobrado sobre os produtos do Babaçu, que hoje está em 18%.

 

 O SENAR vai promover os cursos de capacitação e aperfeiçoamento, direcionados aos produtos.

 

Selos de inspeção

 

Também ficou definido que o SEBRAE/TO irá elaborar junto aos municípios o SIM (Serviço de Inspeção Municipal) e junto ao Estado o SIE (Serviço de Inspeção Estadual).

 

A senadora irá solicitar ao Ministério da Agricultura, o projeto para requerer o registro junto à Delegacia Federal no Tocantins, para adquirir o selo de identificação de origem.

 

Kátia ficou sensibilizada com as demandas das quebradeiras. "Elas querem o direito de desfrutar do uso de um bem natural, ou seja, querem a colheita livre do Babaçu”, declarou a Senadora.

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