Em greve há 68 dias, professores queimam pneus em manifestação na TO-050

Com faixas e uma pequena barreira feita com pneus queimados, os professores fecharam a pista, impedindo os veículos de trafegar na rodovia. A Polícia Militar acompanhou a manifestação.

Professores fecharam a TO-050 em Palmas
Descrição: Professores fecharam a TO-050 em Palmas Crédito: Foto do leitor

Os professores da rede estadual de ensino iniciaram às 6h da manhã desta quinta-feira, 13, e finalizaram às 8h, uma manifestação na TO-050, próximo ao Jardim Aureny IV, em Palmas, para protestar contra a decisão do Tribunal de Justiça que decretou a greve ilegal e determinou retorno imediato dos professores às funções.

 

Com faixas e uma pequena barreira feita com pneus queimados, os professores fecharam a pista por duas horas, impedindo os veículos de trafegar na rodovia. A Polícia Militar acompanhou a manifestação. Segundo informações do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins, José Roque, o intuito do ato foi "chamar a atenção do Estado e da população para as reivindicações dos professores".

 

Após a manifestação na rodovia, os professores em greve levaram o protesto para a sede da Secretaria da Administração e para a entrada do Palácio Araguaia, na Praça dos Girassóis, onde nesta manhã foi realizado o lançamento oficial do Salão do Livro 2015.

 

Os professores não aceitaram a proposta feita pela Seduc, que é o pagamento das progressões de 2013, de forma imediata, a partir do encerramento da greve, em seis vezes, e a progressão de 2014, incorporada nos meses de setembro e outubro deste ano, e seu passivo pago entre janeiro e abril de 2016. Os professores reivindicam o pagamento da data-base integral de 8,34%, entre outros benefícios.

 

Na última segunda-feira, 10, a greve foi considerada ilegal e abusiva pelo Tribunal de Justiça do Tocantins. Conforme a decisão liminar, o movimento grevista não observou o quantitativo mínimo de 30% da prestação dos serviços educacionais durante a paralisação. A decisão determina, em caso de descumprimento da decisão, multa diária de R$ 20 mil, limitada a R$ 200 mil, a ser aplicada ao Sintet e o corte de pontos dos servidores.

 

(Matéria atualizada às 11h40)

Comentários (0)