Em manifestação, policiais civis cobram agilidade na instituição do novo PCCS

Wanderlei Barbosa se reuniu com representantes e afirmou que o governo está aberto ao diálogo e aguarda posicionamento da PGE

Crédito: Divulgação/Sinpol

A mobilização por um Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) linear e isonômico para a Polícia Civil resultou em portas abertas para a categoria no gabinete do governador Wanderlei Barbosa, que reafirmou o interesse em corrigir o salário da classe. A ação, realizada em frente ao Palácio Araguaia nessa segunda-feira, 21, foi organizada pelo Sinpol, junto às demais entidades representativas ligadas à PC.

 

Após a concentração em frente à Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO), foi realizada uma caminhada até o Palácio Araguaia, com palavras que ressaltaram a união de todos os policiais civis. Ainda sem um parecer definitivo, o Sinpol se organiza para dar continuidade à mobilização.

 

Ao final do dia, o governador Wanderlei Barbosa se reuniu com a Presidente do Sinpol, Suzi Francisca, o segundo vice-presidente do Sindidato, Helio Santana, o presidente do Sindiperito, Silvio Jaca, e o vereador Moisemar Marinho (PDT). O Governo Estadual se mostrou aberto ao diálogo e pediu a categoria para esperar um parecer técnico da Procuradoria Geral de Estado (PGE).

 

A partir desse parecer, será definido o dia em que o projeto do novo PCCS será enviado à Assembleia Legislativa. O governador ainda ressaltou que tem a intenção de reparar as perdas salariais da Polícia Civil, mas que isso vai depender do posicionamento da PGE.

 

“A gente vê um saldo positivo na mobilização e na participação dos policiais”, disse a presidente Suzi ao avaliar o resultado da mobilização. A presidente afirma que a luta maior é para que o reajuste salarial seja implementado. “O reajuste irá atender a todos os policiais civis, incluindo nossos aposentados (veteranos)”, destacou a presidente.

 

O Sinpol reforçou que a valorização dos profissionais de segurança é de interesse de toda a população e que não será aceito a retirada de nenhum direito adquirido pela categoria.

 

A organização

 

A mobilização contou com a organização do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) e do Sindicato de Peritos Oficiais do Estado do Tocantins (Sindiperito). Além disso, também participaram a Associação dos Escrivães de Polícia do Tocantins (Aepto), Associação dos Agentes de Polícia do Estado do Tocantins (Agepol-TO), Associação dos Policiais Civis Papiloscopistas do Estado do Tocantins (Aspa), Associação dos Agentes de Necrotomia da Polícia Civil do Estado do Tocantins (Aaneto), Associação dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Aspol-TO) e a Federação Estadual das Associações de Policiais Civis do Tocantins (Feapol-TO).

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