Em meio a calendário de exposições, quantidade de casos de mormo gera alerta

Cavalgadas podem ser um dos meios de transmissão da doença

Crédito: Divulgação/Tocantins Rural

No estado, os casos só no ano de 2021 somaram 38. O mormo é uma zoonose infectocontagiosa, causada por uma bactéria, que também pode acometer humanos caso tenha contato com um animal contaminado, a doença pode ser fatal. E só neste ano, já foram confirmados 15 casos da doença, os últimos em Babaçulândia, Augustinópolis e Santa Fé. 

 

Além de atingir cavalos, mulas e burros, a doença também pode ser transmitida para outros animais da propriedade.  A principal prevenção da doença é a realização de exames regulares, uma vez que a validade expira em 60 dias. Caso o animal esteja contaminado, ele deve ser isolado do plantel e sacrificado, pois não existe vacina e nem cura para a doença.


O que preocupa é a quantidade de exposições agropecuárias, com presença das tradicionais cavalgadas, já previstas para acontecerem nos meses de maio e junho deste ano, entre elas as maiores do estado como a Expoara em Araguaína, a ExpoBrasil em Paraíso, e a Expo Gurupi. Só a cavalgada de Araguaína, por exemplo, chega a reunir cerca de 5 mil equídeos.

Segundo a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso, “os principais sintomas apresentados são infecções no trato respiratório, que podem apresentar secreções nasais mucopurulentas, tosse e dispneia. Além das febres, nódulos em torno de seu corpo, e pode-se notar úlceras.  Importante ressaltar também que podem ocorrer casos de animais positivos, porém assintomáticos, sem nenhum sinal aparente sugestivo da enfermidade”, completa Isadora.

Ainda de acordo com a especialista, deve-se adquirir apenas animais testados para Anemia Infecciosa Equina (AIE) e mormo. “É recomendável também realizar quarentena ao adquirir animais que não pertencem ao mesmo local, separando-os dos demais animais por um período”, completa.

Outra orientação da servidora da Adapec, é que o produtor não utilize comedouros e bebedouros compartilhados com animais recém adquiridos e também que não participe de eventos em que não saiba se os outros animais foram testados.

 

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Fotos: Divulgação

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