Em nota, Sintet contesta ligação trabalhista de professor Adão com sindicato

Em nota, Sintet nega ligação de trabalho do atual secretário de Estadual Professor Adão com o Sindicato

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) reagiu em nota ao editorial “Mudanças no governo chegam dia 20: Sefaz, Sesau e Seduc na lista de Miranda” publicado pelo Portal T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 11, com informações de bastidores que se refere, entre outros, ao secretário de Educação, Adão Francisco.

 

O Sindicato negou que Professor Adão tenha tido vínculo de trabalho com o Sintet, porém esta informação foi dada a jornalista Roberta Tum pelo próprio secretário na primeira entrevista concedida ao Portal T1 Notícias, quando afirmou que entre as atividades do seu curriculo estava a assessoria prestada ao Sindicato dos Trabalhadores de Educação do Tocantins.

 

Consta na nota, “O atual secretário de educação, professor Adão Francisco, nunca prestou serviço ao Sintet. Como professor da UFT e com doutorado especializado na área de planejamento, desenvolvimento regional e cidades, o então professor foi assessor da Escola Centro-Oeste de Formação Sindical da CUT – ECO/CUT, com sede em Goiânia, onde são formados os dirigentes e base do Sintet. No Tocantins, o professor foi convidado por diversas vezes a palestrar tanto em eventos da CUT (a maioria) quanto do Sintet, porém o secretário nunca atuou diretamente, ou contratado pelo Sintet”.

 

Ainda de acordo com a nota, o Sindicato, defendeu a posição adotada pelo secretário em relação ao edital referente a eleição dos diretores escolares, porém foi derrubado pela Assembleia Legislativa. No entanto a forma de encaminhamento feita à Assembleia foi considerada inconstitucional, uma vez esta atribuição deve ser feita pelo governador.

 

“Sobre o episódio para eleição de diretor de escola a Seduc não tomou outra iniciativa a não ser a legal, prevista no PCCR da Educação (Lei nº 2.849/2014), estabelecida como gestão democrática no Plano Nacional de Educação. Porém, como se sabe, um grupo de parlamentares contrários à democracia e à gestão democrática nas escolas, justamente para poderem interferir com indicações eminentemente políticas eleitorais, aprovaram um Decreto Legislativo suspendendo o processo eleitoral. Coisa de gente não afeita à gestão democrática da coisa pública”.

 

Os demais pontos encaminhados pelo Sintet não fazem referência ao editorial da jornalista Roberta Tum.

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