Nesta quinta-feira, 5, a presidência do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (Sintras) se reuniu diretamente com o secretário de Administração do Estado, Geferson Barros, e exigiu do governo, segundo o Sindicato, “mais respeito aos servidores”. Na ocasião, o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, informou que os servidores da saúde “não estão mais suportando esta situação caótica, criada pela instabilidade financeira que atravessa o Estado”, exigindo dos atuais gestores o cumprimento do acordo firmado, com pagamento do adicional noturno dos meses de agosto e setembro, insalubridade, plantões extras e ainda a renovação de contratos.
Sobre o acordo, Manoel Miranda pontuou principalmente a situação dos servidores que anteciparam os valores no banco, “pois devido ao descumprimento das obrigações pactuadas pelo governo, isso tornou um caos na vida dos trabalhadores da saúde”, informou o presidente.
Contratos vencidos
Em relação ao encerramento dos contratos da saúde, Miranda destacou que se já havia insuficiência de profissionais para atender a demanda nos hospitais do Estado, com a dispensa dos trabalhadores o quadro só tem a piorar. “Além de que esses profissionais contratados há anos fazem parte do quadro funcional qualificado da Secretaria da Saúde, o que confirma o compromisso, competência e adequação na função que lhe foi confiada”, disse o presidente.
Manoel Miranda reiterou ao secretário da Administração a necessidade da imediata renovação dos contratos da saúde, como dos auxiliares e técnicos de enfermagem, do quadro administrativo, dentre outros, amenizando assim a insuficiência de profissionais e proporcionando um melhor atendimento à população. “O servidor da saúde não quer mais resposta, mas sim efetivação das ações pactuadas em acordo e que estão em vigor”, afirmou Miranda.
Geferson Barros destacou que compreendia as manifestações do sindicato e que, em curto tempo, apresentará resultado efetivo e possível para solucionar as questões levantadas, sempre com a observância dos critérios técnicos para viabilizar o atendimento às reivindicações.
(Com informações da Ascom/Sintras)
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