Em ofício ao presidente, Zé Roberto desiste da disputa para vaga de conselheiro

José Roberto Torres renunciou participação na lista tríplice que possa vir a ser formada. Ele encaminhou um ofício ao governador Sandoval Cardoso solicitando a devolução da lista para retirar seu nome

José Roberto Torres desistiu da lista
Descrição: José Roberto Torres desistiu da lista Crédito: T1 Notícias

O procurador de contas José Roberto Torres Gomes encaminhou um ofício ao presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Wagner Praxedes, comunicando sua desistência da disputa pela vaga de conselheiro da exonerada Leide Mota Amaral. O conselheiro Oziel Pereira, com esta desistência, ocupa agora a quarta posição na lista.

 

“Renuncio, como renunciado tenho, a qualquer participação em lista tríplice que seja ou possa vir a ser formada para preenchimento da vaga de conselheiro destinada a membro do Ministério Público de Contas, pelo critério de antiguidade e para substituir a conselheira Leide Mota Amaral”, diz em ofício.

 

Torres também solicita a devolução da lista ao governador Sandoval Cardoso para a retirada de seu nome como procurador habilitado, mesmo não estando entre os três, “entre os que ainda pleitearem manter seus nomes sob apreciação para a composição da lista em questão”.

 

No documento, José Roberto Torres esclarece que se viu obrigado a compor a lista, que formaria a lista tríplice, por ver sua imagem ser ofendida nos corredores do TCE como se, caso não disputasse a vaga, estaria se vendendo. “Tal foi a força da mentira que me vi forçado a inscrever-me para uma disputa que nem de longe me interessava”, afirmou no ofício.

 

O procurador de contas ainda discorreu no documento que suas explicações não são um pedido de desculpas, pois não ofendeu qualquer pessoa no TCE e sempre buscou a verdade. “O motivo de tais considerações é não querer mais ver meu nome sendo utilizado como combustível de velhas desavenças, das quais sempre estive distante ou ao menos sempre tive públicas e oficiais posições”, afirma.

 

José Roberto admite que no seu “jeito ora inconveniente sincero de expor seus pensamentos” sempre buscou a harmonia institucional. Ele afirma que os tempos de interesses políticos e pessoais favorecem para que ele seja vítima de ataques “dos que me julgam concorrente privilegiado numa disputa em que sequer gostaria de estar”.

 

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