Em protesto pela data base, servidores públicos vão paralisar por 24 horas

Conforme deliberado pelos servidores públicos em Assembleia Geral Extraordinária Conjunta realizada no dia 28 de novembro, em Palmas, hoje será dia de paralisação para o Poder Executivo.

Faixas foram espalhadas pela cidade
Descrição: Faixas foram espalhadas pela cidade Crédito: Lourenço Bonifácio

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (SINTRAS-TO) e outras entidades sindicais estão mobilizando os servidores efetivos do poder executivo do Estado para uma grande paralisação nesta quinta-feira, 6, em ato de protesto pelo não recebimento da data base e como indicativo de greve devido o governo, até o momento, não ter se posicionado quanto a negociação.                      

 

Na área da saúde a mobilização se dará da seguinte forma: nas unidades hospitalares do Estado servidores prestarão todos os serviços de saúde normalmente. Já os servidores dos setores da área técnica, irão comparecer aos postos de trabalho, vestidos de camiseta preta, mas não realizarão nenhum ato de trabalho.

 

Na saúde não dar para fazer uma paralisação geral por ser um serviço essencial prestado a população e pelo tempo não seria possível de cumprir todas as obrigações legais para um evento deste porte, mas faremos uma mobilização para demonstrar ao governo que não estamos satisfeito, e também, como é uma forma de preparar a categoria para a grande paralisação que poderá acontecer se o governo não atender a nossa reivindicação ate o dia 16 de janeiro, data que acontecerá uma assembleia geral convocada pela categoria para, ai sim, deflagrar uma paralisação geral dos servidores do poder executivo incluindo os servidores da saúde, que no entendimento da diretoria do Sintras já estarão preparados para uma paralisação por tempo indeterminado.

 

De acordo com o presidente do Sintras, Manoel Miranda, será um ato tranquilo sem acarretar prejuízos a qualquer tipo de serviços na área da saúde. “Estamos lutando pelos nossos direitos, mas temos a consciência de que não podemos prejudicar a população deixando-a sem os serviços essenciais de saúde”, ressalta o presidente.

 

Ele diz ainda “Estamos sim de luto pelo tratamento recebido pelo Governo, que teima em não garantir um direito constituído em Lei”. Só estamos querendo o que é de direito nosso, é um direito adquirido, mas, a população pode ficar tranquila que os profissionais estarão realizando os atendimentos normalmente”, acrescenta Manoel.

 

“Não adianta o governo querer colocar culpa nos servidores e diretores dos sindicatos, pois o maior culpado por tudo isso é o governo, e queremos ressaltar que somos sim responsáveis, tanto que estamos preservando o direito da população tocantinense” explica Miranda.

 

Panfletagem

E ontem quarta-feira, 5, foram realizadas panfletagem em todos os órgãos do Estado convocando os servidores para a grande paralisação do quadro geral e mobilização na área da saúde.  E nesta quinta-feira será feita a panfletagem nas principais avenidas da Capital expondo a população os motivos da paralisação e o que é a data base.

 

Rumos na negociação

Após essa paralisação de 24h, e o governo não se posicionar quanto a proposta dos servidores que é o pagamento da data base no início de janeiro e o retroativo no mesmo mês, será realizada outra assembleia extraordinária Conjunta das entidades no dia 16 de janeiro de 2013, para novamente os servidores decidiram se irão deflagrar a greve ou não, cronograma que ficou definido na primeira assembleia extraordinária Conjunta das entidades realizada no último dia 28.

 

 

 

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