Em vídeo nas redes, presidente do Sindepol acusa governo de perseguição

Mozart fala no vídeo que recebeu avisos de que sua transferência já está sendo preparada.

Crédito: Da web

O presidente do Sindicato de Delegados de Polícia do Tocantins (Sindepol/TO), Mozart Félix, divulgou um vídeo no sábado, 30, afirmando que estaria recebendo avisos de que a sua transferência e de outros delegados já estariam sendo preparadas.

 

De acordo com Mozart, os avisos de transferência surgiram logo após operações da Polícia Civil que investigou e prendeu agentes públicos, entre elas a Operação Catarse que apura casos de servidores fantasmas na Assembleia. Na ocasião, o chefe de gabinete do deputado Valdemar Júnior (MDB) chegou a ser encaminhado para delegacia.

 

O vídeo com a acusação foi divulgado dois dias após aprovação, na Assembleia, do decreto que modificou o Estatuto da Polícia Civil e flexibilizou as transferências de delegados, que agora poderão ser feitas a pedido da administração. A aprovação das medidas foi entendida pelos policias como uma manobra para barrar operações e impedir o serviço da Polícia Civil.

 

Mozart encerra o vídeo com um recado, “não quer ser investigado pela Polícia Civil é fácil, a polícia civil investiga crimes e não pessoas, não quer ser investigado? não cometa crimes”.

 

O presidente do Sindepol foi procurado para mais esclarecimentos sobre o vídeo, mas, por estar em viagem ao Rio de Janeiro, não pode responder a reportagem.

 

A Secretária de Segurança Pública também foi procurada e informou que se manifestará em breve sobre o assunto. 

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