Empresário Duda Pereira é colocado em cela separada na CPP de Porto Nacional

Juiz determinou que Duda deverá permanecer preso em cela separada na cadeia de Porto aguardando novas decisões do processo no qual ele é investigado

Duda ficará detido na CPP de Porto
Descrição: Duda ficará detido na CPP de Porto Crédito: Arquivo T1

Após ser ouvido em audiência na tarde desta segunda-feira, 7, o empresário Eduardo Augusto Pereira (Duda), de 39 anos, teve o pedido de prisão em cela especial no Comando Geral da Polícia militar, em Palmas, negado pelo juiz Márcio Barcelos Costa, da 1º Vara Criminal do Forúm de Porto Nacional. A decisão emitida em audiência realizada no Fórum nesta tarde, foi de que Duda Pereira deve ficar detido em uma cela na Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional.

 

Duda é acusado de ser o mandante do atentado que levou o empresário Wenceslau Leobas (Vencim) à morte, em fevereiro do ano passado. Ele nega a acusação e segundo sua defesa, reitera que confia na Justiça. 

 

Por possuir diploma de curso superior, o juiz determinou que o réu tem direito a um tratamento diferenciado de um preso comum, ficando em uma cela reservada a presos com nível superior, problemas de saúde ou que estão presos por atrasos no pagamento de pensão alimentícia.

 

Antes de sua decisão, o juiz tinha oficializado um pedido a fim de verificar a existência de cela especial na Casa de Prisão Provisória de Palmas e na de Porto para a sua custódia.

 

A CPP de Palmas informou que não havia possibilidade de novos ingressos em regime especial. Já na cadeia de Porto Nacional, não há cela especial no momento, mas uma cela separada da carceragem com perfeitas condições de salubridade, no que levou o juiz a determinar que o réu fosse levado para lá. 

 

Duda Pereira a partir de agora, portanto, ficará em cela separada aguardando as próximas decisões judiciais.

 

Pedido de liberdade

 

Para a defesa de Duda, a escolha do juiz em mantê-lo em Porto Nacional não atende os requisitos da lei, já que não se trata de uma cela especial ao qual o réu teria direito.  “Fizemos agora às 17 horas um pedido de liberdade e vamos aguardar a decisão do juiz”, disse o advogado Paulo Roberto ao Portal T1 Notícias.

Comentários (0)