Entidade lamenta fechamento de três Agências do Ministério do Trabalho no Tocantins

Nova Central Sindical repudiou anúncio de fechamento das agências do Trabalho no Estado. Serão fechadas as agências de Dianópolis, Porto Nacional e Araguatins

Ministério do Trabalho fechará três agências no Tocantins
Descrição: Ministério do Trabalho fechará três agências no Tocantins Crédito: Divulgação

 

Na segunda-feira, 07, o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO), Cleiton Pinheiro, manifestou à imprensa o repúdio da entidade à notícia do fechamento de três Agências da Delegacia Regional do Ministério do Trabalho e Emprego no Tocantins.

 

 

De acordo com a NCST, o fechamento das agências foi confirmado pelo Superintendente regional do Trabalho e Emprego no Tocantins, Celso Amaral, em entrevista à imprensa. Além da sede, em Palmas, Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins possui cinco agências no Estado: Porto Nacional, Araguaína, Gurupi e Dianópolis e Araguatins. Destas deverão ser fechadas as agências de Dianópolis, Porto Nacional e Araguatins.

 

 

O fechamento das agências, além de outras medidas adotadas, tem como objetivo gerar economia 33% do orçamento previsto para este ano, que representaria cerca de R$ 538 mil.

 

 

Cleiton Pinheiro disse temer que o corte orçamentário traga inúmeros prejuízos às ações do Ministério do Trabalho e Emprego no Estado. “Já fez tempo que a Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego no Tocantins passa por dificuldades para desempenhar todas as suas funções, apesar do esforço e da dedicação de seu quadro técnico. Com os cortes no orçamento, atividades importantes como a fiscalização das condições de segurança no trabalho; combate ao trabalho escravo e regularização profissional  pode ser prejudicadas”, afirma o presidente da Nova Central Sindical.

 

 

O presidente da NCST-TO alertou também que “enquanto o Governo Temer gasta milhões para comprar deputados para salvar o seu mandato e oferece desonerações fiscais para grandes grupos econômicos, o contingenciamento orçamentário e a falta de fiscalização podem tornar ainda mais precária as condições de trabalho de diversas categorias, principalmente no interior do Estado”, destaca Cleiton Pinheiro.

 

 

O presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Tocantins, defende também uma ampla mobilização das demais centrais e entidades sindicais com objetivo de impedir o fechamento das agências, bem como de garantir as condições necessárias de trabalho para o quadro técnico da Superintendência Regional do Trabalho em Emprego no Tocantins. 

 

 

(Com informações da Assessoria de Comunicação – NCST-TO)

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