O ano de 2020, que terá a regência pelo orixá Xangô, da Justiça, será promissor para Palmas, mas cheio de surpresas para o estado do Tocantins. Esta é a previsão apontada pelas cartas do Tarô Egípcio jogadas pela taróloga e clarividente La Salette. “Será um ano de lutas e embates, mas contará com a proteção de Yemajá, que vai dar um equilíbrio à Capital, em vários aspectos”, observa ela, para quem as cartas revelam, ainda, que o Governo do Estado vai passar por duras contendas judiciais, com possibilidade de cassação de mandato.
A taróloga sustenta que Palmas será “laureada” por uma renovação na política e, com isso, a cidade, segundo La Salette, vai sair vitoriosa na sua missão de ser uma nova terra. “Para isso, será utilizada a magia do saber decidir, do saber votar ou não votar. O Eremita está iluminando a escuridão”, indica na sua leitura das cartas. “Vai haver uma disputa entre uma mulher que tem muito poder e um político que tem muito dinheiro, que tem pretensões de governar com mão-de-ferro, que guarda as políticas públicas no bolso para usá-las em períodos eleitorais”, acrescenta.
Força feminina
No seu entendimento, baseado no Tarô Egípcio, a situação será equilibrada por ações e postura de mulheres que estão em postos chaves, principalmente no Ministério Público e no Judiciário. “Acreditamos que a força feminina na política pode alterar muita coisa, sinalizando para um novo cenário no poder público”, disse.
Para a taróloga, a carta o Juízo apareceu indicando que a “sujeira será limpa ou um pouco dela, pelo menos. Em resumo, será feita a Justiça e nesse sentido o orixá Xangô é implacável”, adenda. La Salette explica que 2020 vai ser um ano marcado por momentos de forte turbulência, porque o Sol vai provocar tal situação, mas que no final o povo tocantinense não será “escravizado e nem vai ficar na mão da polícia”.
Na sua avaliação, o Tocantins tem, no seu nascedouro, o sentimento e o poder da fortuna, revelado pela carta do Rei de Ouros. No entanto, a taróloga afirma para que o Tocantins atinja o seu patamar de justiça social se faz necessário que a velha prática da política clientelista seja substituída por uma postura mais democrática com base nas discussões aprofundadas das políticas públicas, respeitando os setores organizados, com atenção especial aos excluídos e marginalizados de todo processo. E cita os movimentos de negros, LBGT, indígena, dentre outros. “O combate à pobreza e miséria”, orienta.
“Não se instalou o novo e o velho não ruiu de todo ainda”
“A nossa caminhada nesses grandes enfrentamentos é a oportunidade agora, em 2020, das pessoas se revelarem. O momento é de trabalharmos o coletivo e deixar de lado o individualismo, em que pese a essência de cada um e suas características pessoais”, disserta Tânia Cavalcante, dirigente da Casa de Caridade Flor de Lyz e presidente do Movimento Pela Vida (MPV).
Amor e não ódio
Tânia acha que continua o momento de expurgo e de pensar na transformação do planeta de forma coletiva e o que move esse processo é a energia do amor e não de ódio e vingança, “porque estamos sendo instigados o tem todo a nutrir o sentimento de raiva. Quem não for justo e verdadeiro pode pagar caro e a violência gera violência”.
Para coordenadora da Casa de Caridade Flor de Lyz, a estrutura estabelecida, as instituições e o status quo estão praticamente em seus últimos estertores, porque ainda seguem o velho arcabouço social, baseados em parâmetros que não servem mais de base para uma sociedade moderna, solidária e que deve agir mais coletivamente. “Não se instalou o novo e o velho não ruiu de todo ainda; portanto, estamos no momento da transição”.
Tristeza, melancolia e depressão
A presidente do MPV avalia que boa parte das pessoas de meia idade e, principalmente, jovens sofrem todos os baques desse processo de aproximação de uma nova ordem, que são tristeza, melancolia e depressão. “A tristeza e a depressão têm a ver com o ter, com o possuir muito forte e, por isso, vem o sentimento de vazio, sem perspectiva, sem esperança; o mote é trocar o ter pelo ser”, receita ela.
Em sua análise, pondera que no momento as pessoas têm que entender o que é essencial para suas vidas e não criar expectativas que dependem de outra situação ou de outra pessoa, porque “apostar numa felicidade por esse aspecto traz traumas e frustrações”, afirma, ao sugerir que as pessoas angustiadas com tudo isso devem procurar ajuda de profissionais gabaritados. “A sociedade está sendo encostada na parede para perceber o que é essencial para a vida”.
Numerologia
Em síntese, o 2020 corresponde ao número 4, cujo objetivo é alcançar maior estabilidade material, credibilidade profissional e estrutura familiar, ou seja, sentir segurança. O raciocínio é da terapeuta e estudiosa da numerologia Vera Lúcia Mendonça, para quem, consequentemente, “tudo o que vai nos permitir atingir essa meta é valorizado”.
Ela aconselha as pessoas a terem os pés no chão, comportamento organizado, planejar metas e administrar bem a execução gradual de cada passo nesse percurso.
Diante disso, no novo ano nós estaremos com esse olhar mais realista e menos ilusório, bem diferente de 2019. Explica Vera Mendonça que a regência pelo Sol se dá pelo fato de 2020 ser o quarto ano de um ciclo de 36 anos regidos pelo planeta Saturno que teve início em 2017.
Consolidação de planos
“Portanto, sentiremos uma diferença substancial em relação a 2019, ano cujo regente foi o guerreiro planeta Marte. Pode-se dizer que saímos de um ciclo marcado por iniciativas ansiosas para a consolidação de planos de longo prazo e estamos entrando em um ano que terá como pano-de-fundo a busca pelo exercício da individualidade, em uma sociedade que está em pleno processo de transformação coletiva”, acentua terapeuta.
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