Julho é mês de férias escolares e algumas famílias aproveitam esse período como descanso coletivo. Viagens, pequenos passeios ou programas locais precisam de planejamento para não prejudicar as finanças no restante do ano.
O especialista em finanças, Arthur Novi, alerta que a diversão também precisa ser programada, considerando inclusive os possíveis imprevistos e surpresas boas, como um restaurante ou um show descoberto já no destino.
Novi orienta que o planejamento das viagens precisa considerar os seguintes passos:
1. Definir o destino;
2. Pesquisar os atrativos do lugar;
3. Analisar a melhor época de visitação para evitar locais cheios e preços elevados;
4. Sondar quantos dias são recomendados em cada lugar, de forma a visitar mais de um local na mesma viagem;
5. Consultar passagens e acomodação que melhor atende suas necessidades;
6. Realizar as reservas com antecedência para garantir melhores preços;
7. Estipular um valor fixo de gastos por dia é uma forma de ficar no orçamento planejado;
8. Ter uma reserva financeira para imprevistos.
O servidor público Pedro Henrique Macedo e a esposa buscam planejar suas viagens com antecedência, como a última à Porto de Galinhas, litoral do estado de Pernambuco, programada dois meses antes. A relação custo/benefício de cada roteiro, depois de definido o destino, e os aspectos climáticos da região também fazem parte dos tópicos analisados pelo casal no momento do planejamento. “Sempre verificamos as datas possíveis, valor de passagens com antecedência. Na medida do possível, gostamos de deixar também tudo já pago”, acrescenta o servidor.
Quando Pedro consegue se planejar “há sensação de segurança, de saber o que iremos fazer e o que está ao nosso alcance, para que não haja frustrações em relação a viagem. Mas quando não há o planejamento, acredito que algumas coisas não funcionam, ou oportunidades de aproveitar melhor a viagem podem ser perdidas”, observou.
“Quem ainda não planejou as férias deste mês, pode ficar despreocupado. Ainda está em tempo de preparar as férias de final de ano”, recomenda o especialista em finanças.
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