Estado e representantes de famílias de ocupação irregular do Taquari buscam solução

Desde outubro do ano passado, cerca de 300 famílias ocupam as obras do Programa Pró-Moradia e do Programa Prioritário de Investimento

Representantes das famílias visitaram as obras
Descrição: Representantes das famílias visitaram as obras Crédito: Foto: Governo do Tocantins

Os gestores da Companhia Imobiliária do Tocantins (TerraPalmas) e da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sehab) estiveram reunidos ontem, 12, com representantes das famílias ocupantes das moradias populares em construção no Jardim Taquari, em Palmas. Na ocasião, a equipe explanou o cronograma do projeto habitacional desde o lançamento, sobre o empenho para a conclusão das obras e apresentou um levantamento das famílias ocupantes que realizaram o cadastro habitacional, além de alternativas para as famílias ocupantes serem atendidas com moradia, de forma legal.

 

Desde outubro do ano passado, cerca de 300 famílias ocupam as obras do Programa Pró-Moradia e do Programa Prioritário de Investimento - Intervenções em Favelas (PPI), que estão em construção no Jardim Taquari. Após a reintegração de posse, a Sehab fará um levantamento atualizado da obra dos dois empreendimentos. Com o relatório, dará início a um novo processo licitatório do PPI Favelas (183 unidades). Quanto à obra do Programa Pró-Moradia, de 260 unidades habitacionais, após o relatório de levantamento, notificará a empresa construtora Rodeg (contrato vigente) para imediata retomada da obra. 

 

Na reunião com as famílias, o presidente da TerraPalmas, Aleandro Lacerda,  apresentou como alternativa  buscar o apoio das entidades sociais que receberam a doação de uma área de mais de 100 mil metros quadrados, pelo Governo do Estado, no final de 2015, voltada para construção de moradia popular, que ainda possuem vagas para os cadastros inserirem as famílias com mais prioridade. “Das 300 famílias que ocuparam as casas de maneira irregular, 196 se cadastraram. Dessas, 79 famílias apresentam prioridades, sendo 61 que tem apenas mães como chefe de família, 06 com alguma deficiência e 12 com idosos. É possível buscar a parceria das entidades e da Caixa para atender com mais agilidade as famílias prioritárias”, ressaltou o presidente. 

 

O secretário interino de Habitação, Geferson Barros, afirmou que “desde o início da ocupação procuramos manter o diálogo com as famílias para esclarecer as ações que o Estado pode fazer a curto e em longo prazo. Com isso, acredito que podemos construir um caminho e providenciar as moradias para essas famílias em momento mais oportuno”, destacou. 

 

Um dos representantes das famílias ocupantes, Ronaldo Carvalho, informou que as famílias são “buscar mais conhecimento das formas legais de adquirir uma casa, porque nossa situação não está fácil”, disse. Aleandro Lacerda ressaltou a inviabilidade da ocupação irregular, chamou as famílias para realizarem o cadastro habitacional, e apresentou o exemplo da entidade social de moradia popular, a Federação das Associações Comunitárias e de Moradores do Tocantins (Facomto). “Eles estão finalizando um condomínio, na área que o Governo doou, com 160 apartamentos, de maneira totalmente legal que atendeu as regras do governo federal, de acordo com o critério do programa e das exigências da Caixa Econômica Federal”.

 

Logo após a reunião, os representantes, a convite do presidente Aleandro, juntamente com a presidente da Facomto, Veneranda Elias, visitaram a obra que está sendo finalizada. “Vocês precisam se organizar, buscar fazer os cadastros das famílias, fazer uma triagem de renda, se munir de documentação pessoal e viabilizar meios legais para serem contemplados”, incentivou Veneranda, ressaltando que os apartamentos da Federação já possuem as famílias à espera, que foram aprovadas no cadastro. 

 

(Com informações do Governo do Tocantins)

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