O governo do Estado através da Secad está preparando o lançamento de uma Unidade do Pronto (estrutura com serviços diversos ao cidadão) para Araguatins, Paraíso e Dianópolis e pretende reduzir custos com prédios alugados ao centralizar serviços ao cidadão em um só lugar.
“A idéia é que o cidadão não precise para resolver um problema, ir a dois três lugares, e vamos fazer isso economizando”, disse ao T1 Notícias o secretário da administração, Marcos Duarte. Ele destacou que os Pronto de Porto Nacional e Gurupi estão funcionando bem.
A proposta de cortar custos, que é uma determinação do governador Laurez Moreira(PSD), está no planejamento do novo secretário, que havia pedido apenas sete dias ao governador para produzir um diagnóstico da pasta.
Nova unidade em Araguaína e construção do Pronto de Palmas
Em Araguaína uma nova unidade do Pronto será disponibilizada em novembro, dentro do Shopping Lago Center. “Teremos uma sala kids para as crianças esperarem os pais, uma unidade da Polícia Federal para emissão de passaporte, que não tem hoje, vamos inaugurar na primeira quinzena de novembro”
Para Palmas, o Pronto, que deve funcionar num anexo a ser construído na Praça dos Girassóis, está em discussão com a prefeitura para reunir também os serviços de atendimento ao empreendedor.
Leilão vai eliminar veículos antigos e de alta manutenção
Um aspecto que chama a atenção no diagnóstico feito por Duarte na pasta são veículos que estavam consumindo manutenção acima de qualquer lógica ou racionalidade.
“Eu tenho aqui uma camionete de 2012 que vale 70 mil e custou 200 mil em manutenção para o Estado nos últimos anos. Tenho um Kwid, ano 2020 que custou R$ 35 mil em manutenção em um ano. Quanto custa um carro com este ano?” questiona. Ele defende a renovação da frota e um leilão para comercializar a frota antiga.
Outra questão a atacar segundo o secretário são os diversos sistemas que estão funcionando na administração pública. “O sujeito chega aqui, oferece um sistema de graça para o governo por dois anos e depois é contratado com inexigibilidade de licitação por que o sistema é dele e ele já tem todos os dados rodando... é um absurdo”, sustenta.
Segundo Marcos Duarte, unificar esses sistemas que “não conversam entre si”, também é outra meta da gestão.
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